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Hugo Bonemer afirma: "Moro onde tem trabalho"

Após se formar em comércio exterior, ator muda a direção da vida

CARAS Digital Publicado em 02/04/2015, às 17h59 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Hugo Bonemer - César Alves
Hugo Bonemer - César Alves

Formado em Comércio Exterior, Hugo Bonemer (27), o Nicolas de Alto Astral,  não se arrepende por ter trocado a estabilidade financeira de uma multinacional para abraçar a profissão de ator, sua paixão de infância. “A vida já deu sinais de que esse é meu caminho. Às vezes, sinto saudade apenas de quando entrava dinheiro a mais no fim do mês. Agora, nos quatro anos em que trabalhei em empresa, aprendi a ter inteligência financeira. Não uso cartão de crédito, nem pago nada a prazo. Não faço extravagâncias. Me organizei para ter paz”, conta, na Ilha de CARAS. Com o mesmo bom humor, revela outros fatos curiosos. “Já montei apartamento três vezes. Comprei geladeira, fogão, cama e depois tive que vender tudo correndo porque surgiu um papel em outro Estado. Moro onde tem trabalho. Me hospedo na casa de amigo, divido com alguém”, diz o ator, primo em segundo grau do jornalista William Bonner (52).

Focado no aprimoramento da profissão, não liga em gastar dinheiro com esse objetivo. Antes de entrar em Alto Astral, por exemplo, cursou sapateado durante um mês em Nova York. “Se tivesse feito dança desde cedo, hoje seria um bailarino melhor para os musicais”, justifica ele, que já brilhou em espetáculos como Rock In Rio e Hair antes de estrear na TV em Malhação. Mas nem por isso deixou de ter preparo profissional, como revela também de forma espirituosa. “Pratiquei taekwondo, karatê e capoeira. Não porque gostasse, é que apanhava no colégio. Precisava me defender. Não aprendi a bater, mas a luta terminou me dando preparo corporal equivalente a nove anos de balé clássico”, explica. Solteiro, ainda não faz planos de constituir família. “Como vou namorar mudando de cidade a cada três meses? Conheço muita gente e estou feliz assim. Associam felicidade pessoal com casar e ter filhos. Não estou preparado para pôr aliança no dedo, não tenho nem casa própria”, reflete.

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