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Família rege a vida de Emilio Dantas: "Sou do bem"

Na Ilha, ator de A Força do Querer diz: "Ninguém quer morrer sozinho"

Roberta Escansette Publicado em 01/06/2017, às 06h57

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Emilio Dantas - César Alves
Emilio Dantas - César Alves

Em todo o País, ele já é conhecido como o vilão Rubinho, seu personagem na novela global A Força do Querer. Mas longe dos sets de gravação, Emilio Dantas (34) é um verdadeiro bom moço. “Sou uma pessoa do bem, tranquilo. Não tenho cara de mau. Ah, sou ótimo, sou do Grajaú”, brinca o ator, citando o bairro da zona norte do Rio onde mora, bem próximo de toda a sua família. Emilio tem cinco irmãos, pelo lado do pai, Junior, e um por parte de mãe, Sandy. “Ok, já sei o que vai falar! Sou filho de Sandy e Jr. É um marco”, gargalha o ator, referindo-se à antiga dupla de irmãos da música. Brincadeiras à parte, na Ilha de CARAS, Emilio mostra que, além de talentoso e bem-humorado, também é grato e muito afetuoso. Ele fala do ‘guru’ Oswaldo Montenegro (61), responsável por sua descoberta como ator em 2006, da relação visceral com a música, do desejo de ter uma família e do namoro com a atriz Fabíula Nascimento (38). “A gente está vivendo, se curtindo. Estamos nos conhecendo. Como as pessoas do Grajaú, da Tijuca... Somos normais”, brincou.

– Ainda fala com Oswaldo?

– Nos encontramos até hoje. Foi uma companhia que se baseou muito na criação. Ensaiávamos de 10h às 22h. Perdi uns 30 quilos com ele. (risos) É uma troca de se querer bem.

– E a música?

– Estou sempre brincando. A carreira musical caminhou junto com a atuação até o espetáculo Cazuza. Antes disso, já havia feito novela na Re cord TV em que o personagem era músico, fiz musical...

– A veia artística é herança de sua mãe ou de seu pai?

– Descobri, depois de muito tempo, que isso vem da minha família materna. Minha mãe pintava, tocava violão e minha avó Zila, que já faleceu, também. Nossa relação era de gato e rato quando pequeno. Ela que cuidava de mim e eu não tinha nem nome, eu era “demônio”. (risos) Depois nos descobrimos.

– Como a família vê sua fama?

– São muito tranquilos. É tanto irmão que esbarro mais com eles do que gente para tirar foto.

– Deseja uma relação para o resto da vida?

– É uma questão de evolução. Vivi em um ambiente que era isso. Meu pai casou outras vezes. Hoje tem 17 crianças, entre os meus amigos, para nascer. Aí começa aquela coisa... O relógio biológico vai aparecendo. Porque este é um lado da vida que se você não separa tempo, não vive. Se eu esperar mais 10 anos, talvez não consiga ver meu filho com 25 anos. Valorizo muito a família. Acho que ninguém quer morrer sozinho. Quero saber sobre esse outro lado também.