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Casal Alexandre Avancini e Nanda Ziegler levarão parceria para o cinema

Nanda Ziegler exalta a sua parceria profissional e familiar e anuncia estreia como diretora

Redação Publicado em 12/06/2012, às 15h13 - Atualizado em 16/06/2012, às 13h28

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A alegria de Nanda e Alexandre na piscina com os filhos Valentina, de relação anterior dele, e Enrico. - Gabriel Chiarastelli
A alegria de Nanda e Alexandre na piscina com os filhos Valentina, de relação anterior dele, e Enrico. - Gabriel Chiarastelli

A atriz Nanda Ziegler (30) e o diretor Alexandre Avancini (47) garantem que a famosa crise dos sete anos não atingiu o casamento deles. Pelo contrário, além de mais apaixonados, acabam de realizar um sonho antigo: trabalhar junto também no cinema. “A gente tem troca e se respeita mutuamente. Com isso, não existe crise”, comemora ela, na Ilha de CARAS, na companhia de Enrico (4), filho do casal, e Valentina (9), de uma relação anterior dele. Empolgada, Nanda conta que vai estrear como diretora com Passagem do Tempo, filme que terá produção de seu amado. As primeiras sequências foram realizadas em Los Angeles (EUA), em abril. “Minha mulher é muito dedicada”, elogia Avancini, já envolvido com a minissérie da Record José do Egito, ainda sem data de lançamento. O casal conta que ainda neste semestre vai dar continuidade ao projeto cinematográfico filmando no Brasil. Além de dirigir, Nanda também assina o roteiro e atua. “As primeiras cenas nos Estados Unidos foram comigo”, orgulha-se ela, que prefere fazer mistério quanto ao elenco, mas se derrete ao falar do incentivo profissional do marido. “Tenho um grande professor em casa. Sou artista, isso me abre um leque de opções”, explica a atriz, que, na TV, já trabalhou com Avancini nas novelas Prova de Amor (2006), Caminhos do Coração (2007) Vidas Opostas (2007), Os Mutantes (2008) e Promessas de Amor (2009).

– Nanda, qual a sua proposta para o filme?

– Trata-se de uma história lúdica e reflexiva. É uma mulher solitária, que consegue criar sozinha um universo particular do seu imaginário e se torna feliz. É um filme mudo, que trabalha o sensorial. Por conta disso, pode ser que fique maior e, de curta, passe a ser um média-metragem. 

– Por que mudo?

– Porque me dá a possibilidade de transmitir a mensagem do meu filme para todo mundo. E me possibilita participar de diversos festivais de cinema.

– Avancini não deu opinião em nada na direção?

Nanda – Nadinha, quem dera (risos)! Ficou bem quietinho. 

Avanicini – Nanda é muito dedicada. Já é um hábito nosso conversar em casa sobre trabalho. Quando estou dirigindo alguma novela em que ela atua, sempre dou uns toques. Nos últimos anos, falamos muito de direção. E ela agora está colocando em prática. 

Nanda – Estou realizando um trabalho profissional de verdade. Do equipamento à maquiagem, passando pela produção. Temos uma ilha de edição em casa. Alexandre me ensinou muita coisa. É bastante generoso.

– Por que resolveram começar as filmagens no exterior?

Nanda – Temos uma produtora em Los Angeles. Sem contar que lá o pólo do cinema é referência mundial. Rodamos em três dias.

– Nanda, qual foi o seu maior obstáculo como diretora?

– Na verdade, a gente teve dificuldade porque a equipe foi reduzida e tivemos que contar com a instabilidade do tempo para fazer as filmagens externas.

– Diante de tanta dedicação profissional, vocês acreditam que Enrico e Valentina podem também escolher profissões ligadas ao meio artístico?

Avancini – O nosso trabalho permeia a vida de todos. Valentina, por exemplo, pergunta sobre efeitos de computação gráfica. Já brinquei de colocá-la para operar uma câmera de cinema. Ela fez isso muito bem! Já fala que será diretora, atriz ou cantora. Enrico adora cenários. Ao mesmo tempo, avisa que gostaria de ser corredor de Fórmula 1. O meio em que vivo é como o circense. É passado de geração para geração.

Nanda – Eles acabam herdando a sensibilidade artítisca e cada um expressa da sua maneira.

– Avancini, você veio de uma família de artistas, seu pai, Walter Avancini, foi um grande diretor, e sua mãe, Ariane, é bailarina. Gostaria de vê-los seguindo esse caminho profissional?

– Adoraria que meus filhos dessem continuidade a esse legado, mas, é claro, sempre respeitando a vontade deles. Se puderem puxar sardinha para o meu lado, seria ótimo (risos). O que não falta para as crianças é estímulo. Além de nossa rotina, minha mãe, quando nos visita, dança na sala para eles.

– Pensam em mais filhos?

Nanda – No momento, não mesmo. Por questões profissionais e também porque Enrico é muito pequeno e ainda precisa dos nossos cuidados mais de perto. A Valentina já é uma mocinha, mas também requer atenção. É claro que vontade existe, mas temos mais uns dez anos para pensar nisso com carinho.

Avancini – Seria muito complicado no atual momento. Estamos trabalhando bastante. E, na nossa concepção, os pais precisam estar sempre presentes.

– Você fala da Valentina como uma filha. Na hora de dar bronca, também age como mãe?

Nanda – Coloco de castigo, brigo mesmo. No início, não sentia que tinha esse direito. Achava que cabia ao pai. Mas descobri que precisava me posicionar se pretendo ensiná-la algo, se quero respeito. Conversamos bastante. Faço isso o tempo todo, mesmo.

– Há um equilíbrio na vida pessoal e profissional, falta mais alguma coisa para se realizarem?

Nanda – Realmente somos muito felizes. Mas não teria graça se o jogo já estivesse ganho (risos). Quero trabalhar mais, me testar muito mais. E poder envelhecer ao lado do homem que eu tanto amo. Provavelmente, a família estará um pouco maior (risos). Avancini – As palavras da Nanda são as minhas. Eu também quero mais desafios e ter sua companhia para sempre. Valorizamos muito a nossa união.