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Após sucesso em Amor à Vida, Rainer Cadete luta para ter o filho ao seu lado

Ator curtiu a Ilha de CARAS ao lado de Pietro e da mãe, Ronalda Graças

CARAS Publicado em 06/03/2014, às 14h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Rainer Cadete - Maíra Vieira; Produção: Luana De Sá; Assist. Produção: Juliana França; Agradecimentos: Armadillo, Toulon E Zinco
Rainer Cadete - Maíra Vieira; Produção: Luana De Sá; Assist. Produção: Juliana França; Agradecimentos: Armadillo, Toulon E Zinco

Quem vê Rainer Cadete (26), que interpretou o advogado Rafael em Amor à Vida, se divertindo na Ilha de CARAS com o filho, Pietro (6), não se surpreende só com a semelhança física entre os dois. A cumplicidade também é grande. Tanto que o ator se emociona ao falar sobre o serelepe menino, da união com a atriz e bailarina Aline Alves (28), de quem está separado há cerca de quatro anos. “Ele é a razão do meu viver, é como se o coração batesse fora do corpo”, diz ele, ao lado da mãe, Ronalda das Graças Cunha (61). Um dos sonhos do ator é conquistar estabilidade na profissão para trazer o garoto, que hoje vive com os avós maternos em Brasília, para o Rio. E todo o esforço de quem atua no teatro desde os 14 anos, e chegou a dormir em um carro enquanto tentava a sorte na carreira após deixar a capital federal, começa a ter um maior reconhecimento. A elogiada atuação como o par romântico da autista Linda, papel de Bruna Linzmeyer (21), na trama que teve fim em 31 de janeiro, vem colaborando muito para isso. Empolgado, Rainer emendou o trabalho com uma participação na série As Canalhas, do GNT, no ar a partir de 17 de abril.

– Como foi ser pai tão cedo?

– Tive Pietro com 19 anos. Não era esperado, foi o maior susto e o maior presente. A mãe dele é negra, linda e eu, branquelo. Durante a gravidez, a gente pensava: ‘como vai ser a mistura de nós dois?’ Além de nascer lindo, ele tem atitude. Nesse momento, está em Brasília, porque eu e a minha ex estamos  trabalhando muito no Rio. Faço tudo pelo meu filho, mas sei que precisa de regras e isso está tendo com os avós. E, no futuro, vai se orgulhar disso. Ainda não consegui a estabilidade na carreira para trazê-lo, mas é um sonho.

– Planeja mais filhos?

– Se encontrar uma pessoa legal, teria. Também casaria de novo. Creio em encontros de alma como o do Rafael e da Linda. Durante a novela, diziam: ‘como você é sensível!’. Sou mesmo e muito romântico também.

– Como tem lidado com a fama?

– Quando eu e Aline chegamos ao Rio, foi difícil. A gente passou dificuldades. Alguns dias dormíamos no carro, porque não tinha lugar no apartamento que dividíamos com vários atores e modelos. Além de aulas de teatro, fazia faculdade de Psicologia, minha grana era toda para isso. Mas valeu a pena porque, hoje, após viver personagem de sucesso, continuo com o pé no chão.

– Você acha que a história do Rafael extrapolou a ficção?

– Foi incrível! E era algo que eu acreditava porque, na faculdade de Psicologia, fazia parte de um movimento antimanicomial, de inclusão social. Mesmo mostrando um conto de fadas, a parte lúdica e poética, passamos uma mensagem que o Brasil precisava escutar, a palavra autismo ficou na boca do povo.