Na Ilha de Caras, casal celebra um encontro que já dura 25 anos
De mãos dadas em romântico passeio na Ilha de CARAS, Totia Meireles (56) e o marido, o médico Jayme Rabacov (59), fazem um brinde aos seus 23 anos de casamento. “Mas de relação já são 25, bodas de prata. Acho que somos vencedores”, destaca a atriz. No ar como a médica Adriana de Alto Astral, ela faz uma alusão da sua história de amor com a dos protagonistas Laura, papel de Nathalia Dill (28), e Caíque, vivido por Sérgio Guizé (34). “Eles falam muito em alma gêmea, acho que meu encontro com o Jayme vem de outras vidas”, acredita ela, que, sempre elegante e charmosa, não esconde alguns dos seus segredos de beleza e bem-estar: botox desde os 40 anos e exercícios físicos — balé, esteira e bicicleta. Com 29 anos de carreira, papéis memoráveis na TV, como a vilã Wanda, de Salve Jorge, em 2013, e destaque em musicais, entre eles Sweet Charity e Gipsy, Totia aguarda a captação final de recursos para estrelar, ainda este ano, a comédia musical Pippin, com direção de Charles Möeller (45) e Claudio Botelho (48).
– O que é essencial para estar há 25 anos juntos?
Jayme – O principal é que a gente se ama muito. Olho para ela e sei o que está pensando. Paralelamente a isso, um respeita o espaço do outro, acho essa a grande fórmula.
– Vocês parecem ter personalidades bem distintas...
Totia – Sim. Sou a mais difícil, ele é muito fácil. Sempre tem um chato na relação. Na nossa, eu.
Jayme – Mas um respeita o jeito do outro. E isso gera menos conflito. Não tenho recordação de uma grande briga entre nós.
– Totia, como tem lidado com o passar dos anos?
– Não tenho o menor problema. Hoje, a gente tem mais recursos e possibilidades para ficar bem. Não quero parecer ter 40, mas estar bem para a minha idade. Então, uso tudo o que posso, nada que me modifique, claro. Faço botox, mas bem leve, para deixar o visual harmônico. Mulher de 56 anos tem ruga, senão vira boneca. Mas muita gente erra a mão.
– Alto Astral trata do espiritismo de forma leve. Como é sua relação com a religião?
– Minha mãe é kardecista. Todos os domingos, ela fazia o culto. Fui criada no espiritismo, mas não posso dizer que seja espírita, porque questiono alguns princípios. Mas acredito em reencarnação, creio que não estamos à toa nesta vida. A novela mostra isso de uma forma bacana, sem querer catequizar ninguém.
– Empolgada para a montagem de Pippin este ano?
– É um projeto especial, estou há quatro anos tentando trazer. Já temos o teatro, no Rio, e acho que conseguimos captação até junho. Para fazer, tem de ser bem feito. Quem quiser patrocinar, estamos abertos, hoje é muito legal ter o nome ligado a algo de qualidade. O teatro musical cresceu muito aqui, não só as nossas produções, como também as de fora. A Claudia Raia fez Crazy for You e agora vai montar Chaplin. As pessoas não se enganam mais, não querem ver alguém que finge cantar, finge dançar, o público está ficando cada vez mais exigente.