A decoração minimalista propõe o uso de móveis compactos e multifuncionais, tons neutros nas paredes e acessórios coloridos
O minimalismo da década de 1950 é uma tendência atual da decoração de interiores. Caracterizada pela simplificação da forma, a proposta minimalista prevê que os móveis sejam compactos, multifuncionais e eficientes. Uma exposição organizada por Elizabeth Leriche, especialista que desvenda os rumos do design, para a Maison Et objet (feira parisiense de design de interiores) mostrou que a tendência transforma o ambiente em um local mais aconchegante. “Os ambientes clean, com cores mais suaves e informações visuais na medida certa, proporcionam tranquilidade e bem-estar”, comenta Marcelo Rosset, arquiteto.
O seu estilo deve determinar os rumos da decoração
A grande aposta, portanto, é optar por móveis simples e elegantes. “Um ambiente repleto de informações visuais, que não ‘conversam’ entre si, pode provocar desconforto e agitação”, avalia Rosset. E só porque é a mobília é “básica”, não quer dizer que o ambiente seja sem-graça. Vale a pena apostar em objetos e acessórios de cores alegres, como laranja, vermelho e vinho, que deixam a casa bem mais atraente. “Um ambiente com objetos ‘clean’ é tranquilo e totalmente agradável”, afirma Camila Klein, arquiteta.
Projeto de iluminação sem lâmpadas no teto deixa o ambiente mais aconchegante
Os tons pastel, off-white e branco estão completamente na tendência de decoração minimalista. Mas, dentro de casa, podem ser peças coloridas. “Os móveis e acessórios devem ser escolhidos para que ornem com os tons e texturas do ambiente. Nada que chame muita atenção e apague os outros itens. A decoração deve ser uma extensão do morador, de seu humor e da sua intensidade. A casa precisa transmitir a personalidade de quem vive ali”, sugere Marcelo Rosset.
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