Após viver o vilão Russo, em 'Salve Jorge', Adriano Garib curte viagem na companhia do filho e avalia as semelhanças e diferenças em relação ao herdeiro
CARAS Publicado em 01/08/2013, às 08h21 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Intensidade. Essa é a palavra que melhor define o ator Adriano Garib (48). Alçado à fama nacional após interpretar o vilão Russo na novela Salve Jorge, Adriano Garib (48) se diverte com a repercussão do personagem. “Entrei para a galeria de maiores vilões da TV brasileira”, celebra ele, durante a temporada CARAS/Neve 2013, em Chillán.
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Solteiro e de bem com a vida, Garib viajou com o filho, Gabriel (18), que vive em São Paulo e se prepara para cursar faculdade de Psicologia. “Gabriel é o meu bem maior. Temos uma relação de amizade e muito respeito”, diz o ator.
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Com mais de 20 anos de carreira, Garib mergulhou em mais um projeto. Desde o começo de junho ele integra o quadro Dança dos Famosos, do programa Domingão do Faustão. “Nunca dancei na vida e me senti positivamente desafiado. Está sendo muito melhor do que eu pensava”, afirma ele.
– Como é a relação de vocês?
– Gabriel é meu único filho e é a minha razão de tudo. Acho que filho tem essa capacidade de encantar. Ser pai e a referência de alguém é inexplicável e fascinante. Gabriel é um presente divino na minha vida.
– Que tipo de pai é você?
– Já ficamos meses sem nos ver, mas a nossa convivência sempre foi muito próxima. A qualidade da nossa relação é muito grande. Me orgulho dele, pois ele irá cursar Psicologia, que é uma profissão
riquíssima e nobre.
– Têm gênios parecidos?
– Sou muito agitado e ansioso. Gabriel é um cara mais observador e calmo. Ele equilibra muito na nossa relação. Às vezes ele me chama atenção até para um ou outro acesso de ansiedade que eu tenho.
Às vezes, ele fica um pouco perplexo também, me olha e fala “nossa, pra que isso tudo?”. Mas essa perplexidade dele é uma referência para mim. Às vezes, ele não precisa falar nada, eu olho pra ele e percebo o que está se passando.
– O Russo foi um divisor de águas na sua carreira?
– Foi um personagem que começou pequeno, cresceu muito e foi uma explosão. Foi algo que marcou realmente a minha carreira. Sempre fui um artista empenhado, engajado e muito apaixonado em tudo. O Russo representou a abertura do meu trabalho ao grande público. Até então, quem me conhecia? O pessoal que frequentava teatro e cinema? Fiz 45 participações em novelas, seriados e programas especiais na TV. Russo foi meu primeiro papel de destaque. Apesar de vilão, ele era adorado.
– Se sente realizado?
– Me sinto muito feliz. Não posso dizer realizado porque gostaria de fazer muita coisa. É claro, agora sim, parece que a brincadeira está começando para mim.
– Falta um grande amor?
– Nunca estive tão solteiro em toda minha vida. Sempre tive relacionamentos longos. Com a maturidade, estou mais exigente e seletivo comigo mesmo, mas não quero morrer solteiro.
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