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Receitas / Gourmet

Fernando Pavão e a sua Maria Elisa

No Chile, o casal faz imersão pelo mundo dos vinhos e brinda ao amor

CARAS Publicado em 10/07/2013, às 19h27 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Na vinícola Santa Carolina, construída em 1875, o ator e a amada visitam o subterrâneo e a área externa onde o vinho era armazenado. - Martin Gurfein
Na vinícola Santa Carolina, construída em 1875, o ator e a amada visitam o subterrâneo e a área externa onde o vinho era armazenado. - Martin Gurfein

Apreciado pelos quatro cantos do mundo, o vinho é a bebida ideal para brindar ao amor, como o de Fernando Pavão (42) e Maria Elisa Pacheco (34). Casados há quase quatro anos, eles reforçaram a combinação perfeita entre a paixão que os une e a delícia extraída da uva em visita à vinícola chilena Santa Carolina, fundada em 1875, em Santiago, declarada Monumento Histórico do país. “O vinho
é a mais romântica das bebidas”
, afirma o ator, que dá a fórmula da harmonia na relação. “Casamento tem seus momentos difíceis, não é uma coisa fácil, mas o segredo é querer estar sempre com a pessoa. Hoje, as relações estão um pouco banalizadas, por isso, o fundamental é existir o desejo de estar junto”, fala o talentoso Pavão, que brilha tanto no teatro, como na sua peça mais recente, Vamos?, quanto na TV e foi escalado para estrelar a próxima trama da Record, Pecado Mortal, que deve estrear em outubro. “Não há ciúmes entre nós e isso contribui bastante. Às vezes, brigamos, mas é por pensamentos diferentes”emenda ela, diretora de elenco do reality A Fazenda, na mesma emissora.

Fernando Pavão diz sim a Maria Elisa, seu amor maior

Pais de Gabriel (2), o par ganhou valiosas lições do enólogo Iván Martinovic (39), que comandou degustação de seis rótulos da bebida, entre elas, o Reserva da Família, importado no Brasil pela Casa Flora. “O vinho tem um sabor diferente quando você descobre sua procedência, como foi engarrafado e como foi produzido. Mais que uma aula, foi um bate-papo bem agradável”, define Pavão. “Eu adoro vinho e aprendi a valorizar o sabor, conhecer os significados e as histórias de cada rótulo”, fala Maria Elisa, impressionada com a reconstrução da vinícola, cujas estruturas foram abaladas por terremoto, em 2010.

É menino o bebê de Fernando Pavão e Maria Elisa

– O fato de trabalharem na mesma emissora intensifica a troca de experiências profissionais?

Pavão – Maria Elisa me ajuda demais, pois é formada em Artes Cênicas e já trabalhou com casting de novelas, então, tem um olhar profissional sobre meu trabalho, dá dicas e é sempre sincera.

Maria Elisa – Se gosto, falo. Se não gosto, também. Dou opinião como telespectadora, profissional e esposa. Da mesma maneira, Fernando me ajuda, pois conhece áreas que não domino tanto, como
o esporte, e traz ideias e sugestões para o meu trabalho.

– Como encaram o assédio?

Pavão – O reconhecimento é importante e significa que o seu trabalho é valorizado, mas manter um pouco de privacidade é fundamental, principalmente por termos um filho pequeno.

Maria Elisa – No começo, achava estranho, pois apesar de trabalhar com televisão, sempre estive nos bastidores da emissora. Hoje, já me acostumei.

– Com a rotina de trabalho e os cuidados com Gabriel, como reservamos momentos a dois?

Pavão – Gostamos de viajar juntos, porque é importante para o casal. Nós não podemos nunca perder a vida a dois. É saudável para nós e para o Gabriel.

– Quais os sonhos de vocês?

Pavão – Gostaria de fazer mais cinema. Hoje, o mercado é um pouco fechado, mas espero que mude. Como pai, claro, que possa propiciar as melhores coisas para o meu filho, que ele seja uma pessoa
com conhecimento, que entenda as diferenças e que não fique preso a determinado tipo de universo.

Maria Elisa – Em relação ao Gabriel, desejo as mesmas coisas. Quero que ele viaje bastante e que seja livre para fazer suas escolhas. Sonho em ter um sítio, uma casa no campo, onde ele possa colocar
o pé no chão, brincar, sem ficar preso na loucura da cidade.

Pavão – Se pudesse, me mudaria de São Paulo, onde moramos. Iria para um lugar mais tranquilo, mas, por conta do nosso trabalho, é difícil. O que falta mesmo é tempo!