Regina Manssur abriu um processo contra a socialite Val Marchiori, que a chamou de 'múmia' e 'quatrocentona decadente'. Em contrapartida, advogada de Val afirma que Regina usa 'dois pesos e duas medidas'
A segunda temporada do Mulheres Ricas, da Band, termina na próxima segunda-feira, 11. Mas o reality show vai ganhar um spin-off (quando um personagem de um programa original ganha uma série derivada) nos tribunais de justiça. A advogada Regina Manssur (57) decidiu abrir um processo por injúria contra a empresária Val Marchiori (38), após ter sido chamada de “múmia” e “quatrocentona decadente” pela colega.
Em carta enviada à imprensa, Regina deixa claro sua insatisfação com Val e esclarece os motivos que a levou a abrir o processo no Fórum Criminal da Barra Funda. “Estou defendendo minha dignidade. Não me senti ofendida porque ela não gostou do meu vestido, nem da champagne que servi na minha casa para meus convidados e, nem por achar que não sei combinar um sapato com a roupa que estou vestindo. Também não faz diferença nenhuma se ela me acha feia ou bonita, gorda ou magra, rica ou pobre, brega ou chique, pois a opinião dela, para mim, não vale um centavo”, disse a advogada na carta.
O texto continua com Regina argumentando que “fazer chacota, injuriar-me, debochar da minha pessoa com preconceito relativo à idade, zombar da minha saúde, declarar que eu estou no fim da vida e dizer que minha família é ‘quatrocentona decadente’, ultrapassou os limites do razoável e eu não poderia suportar”.
A CARAS Online conversou com Raquel Nincão, advogada de Val Marchiori, que afirmou estar pronta para defender sua cliente das acusações de Regina. “Existem dois pesos e duas medidas nesta história. A Regina se diz ofendida, mas em uma entrevista ela fala que o programa vai ser ‘a socialite contra a vagalite’ se referindo a Val, depois afirma que a Val conseguiu melhor aparição no programa porque saiu com o diretor. Estamos aguardando a ação judicial, a Val responderá na justiça e vai se defender disto”, declarou.
Regina, que é advogada de clientes famosos, como o ex-presidente Fernando Collor de Mello, declarou que precisava abrir o processo por uma questão de princípios e de lógica. “Uma pessoa, como eu, que vive para defender o direto dos outros, não poderia deixar de defender sua própria honra subjetiva e sua dignidade”, disse a socialite, que está em Nova York fazendo um workshop de sapateado e promete ter novidades sobre a ação judicial quanto retornar ao Brasil.
Nesta segunda-feira, 5, parte do elenco de Mulheres Ricas se encontrou em um jantar na casa do arquiteto Léo Shetman, em São Paulo. Estiveram presentes Cozete Gomes, Mariana Mesquita, Débora Rodrigues, Aeileen Varejão e Brunete Fraccaroli.