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Anderson Silva rebate Chris Weidman: 'Não faço jogo psicológico'

Redação Publicado em 15/04/2013, às 23h54 - Atualizado em 18/07/2019, às 13h47

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Anderson Silva e Cyro Gazola, vice-presidente da Philips do Brasil - Caio Guimarães
Anderson Silva e Cyro Gazola, vice-presidente da Philips do Brasil - Caio Guimarães

O brasileiro Anderson Silva (38) - que se prepara para enfrentar o norte-americano Chris Weidman (28) no UFC 162, em 6 de julho, em Las Vegas (Estados Unidos) - negou nesta segunda-feira, 15, que faz jogo psicológico contra os adversários antes das lutas, valendo-se da posição de campeão mundial e maior lutador da história do MMA.

"O que muda bastante é a experiência. Já faço isso há muito tempo, então acaba pesando um pouco. Mas luta é luta. São dois caras preparados para fazer o trabalho que tem que fazer", disse o Spider, ao rebater declarações dadas por Weidman na semana passada e se comparar ao adversário dez anos mais jovem. "Não me importo muito com isso [a idade]. Isso é coisa da cabeça. Acho que ele vai ter as chances dele, eu vou ter as minhas. Vamos estar os dois em condições iguais e vai vencer o melhor", completou.

Em 2012, Anderson chegou a recusar um confronto com Weidman, por se considerar em "uma área de conforto" e poder "se dar ao luxo" de dizer não à luta. À CARAS Online, o brasileiro justificou a mudança de ideia. "Eu continuo na área de conforto. Só que antes eu estava de férias. Tinha acabado de lutar. E, aí, acabaram as férias... E vamos lutar", afirmou.

Os treinos de Anderson para o próximo combate começaram há dois meses. "Estou indo para Los Angeles nesta terça e começo os treinos lá. Aí fico vinte dias treinando, fazendo um treino específico. Então volto e  começo a parte final. Aí começa  dieta, não posso mais tomar refrigerante... aquela coisa chata, que todo mundo já sabe", contou o lutador, que comemorou aniversário do domingo, 14, com um churrasco ao lado de familiares e amigos, no Rio.

"Agora que estou mais velho, treino menos. Eu corro dos meus treinadores", declarou Anderson, que reafirmou a intenção de encerrar a carreira de lutador em cinco anos. "Já tenho meus alunos, quero dar aula. Tenho meus planos pós-luta. Sou melhor professor que lutador. Os atletas acabaram esquecendo a filosofia da arte marcial, cobro muito isso dos meus alunos", disse.

A entrevista desta segunda aconteceu pouco antes de Anderson gravar um comercial para a TV da linha de barbeadores da Philips, da qual é garoto-propaganda. Durante a conversa, ele também revelou que é muito vaidoso e, às vezes, até sofre por isso. "Passo creme antes de treinar. Depois, quando acabo o treino eu tomo banho e passo cremes. Sofro até bullying na academia por causa disso. Raspo a cabeça todos os dias. Quanto tempo levo para raspar? Com o aparelho da Philips é rapidinho! Em quinze minutos está tudo zerado", brincou, aproveitando para fazer o merchand.