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Quem sofre de endometriose pode engravidar? Especialista explica

Em entrevista à CARAS Brasil, a médica ginecologista Fabiane Gama explica se mulheres com endometriose podem engravidar; confira!

Dra. Fabiane Gama
por Dra. Fabiane Gama

Publicado em 22/07/2024, às 12h10

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Desenho de uma médica conversando com uma paciente sobre endometriose - Foto: Getty Images
Desenho de uma médica conversando com uma paciente sobre endometriose - Foto: Getty Images

A endometriose é uma condição bastante comum entre as brasileiras, e costuma despertar dúvidas em muitas mulheres. Pensando nisso, a CARAS Brasil conversou com a médica Fabiane Gama sobre a possibilidade de pacientes que sofrem com a condição engravidarem.

"Embora a condição possa causar infertilidade, existem muitas mulheres que vivem com endometriose que engravidam", afirma a especialista. A médica explica que é importante ter um acompanhamento médico para entender melhor a possibilidade.

"É muito importante ter o acompanhamento de um profissional ginecologista para a investigação de cada caso", completa ela. O tratamento é feito principalmente com hormônios, mas também com práticas como fisioterapia, uso de anti-inflamatórios e analgésiscos.

Leia também: O que é endometriose? Entenda distúrbio que já atingiu diversas famosas

Em alguns casos, a paciente que convive com a condição pode receber a indicação para realizar uma cirurgia para a retirada do tecido endometrial localizado fora do útero. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento médico no tratamento.

O QUE É A ENDOMETRIOSE?

Gama explica que a endometriose acontece quando o tecido do endométrio, que reveste o interior do útero, cresce para fora dele. "Podendo ser encontrado em outros órgãos pélvicos", afirma a especialista. Com a condição, o tecido pode estar presente nos ovários, tubas uterinas ou até mesmo no intestino.

Gama diz que a causa da condição ainda não é conhecida, e pode depender de alguns fatores diferentes. "Sua causa ainda é desconhecida, podendo ter fatores genéticos e/ou multifatoriais", acrescenta a ginecologista.

A especialista diz que a condição é crônica, ou seja, pode permanecer por anos ou até mesmo a vida inteira. Apesar disso, o distúrbio tem tratamento, que pode ser feito com auxílio médico após a paciente receber o diagnóstico.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DA MÉDICA GINECOLOGISTA FABIANE GAMA: