Gabi Brandt foi internada em abril de 2021 após complicações e recebeu diagnóstico preocupante
Publicado em 14/03/2025, às 21h46 - Atualizado às 21h50
Gabi Brandt (29) foi diagnosticada com quadro grave de pielonefrite, um processo inflamatório nos rins, em abril de 2021. Na época, a influenciadora digital foi internada em uma clínica particular no Rio de Janeiro para monitoramento médico e realização de exames.
A avaliação mostrou que a famosa apresentou uma infecção menos comum da urinária, quadro quando o problema atinge o trato urinário alto e passa pelo ureter até chegar nos rins. Se acompanhado de bactérias, pode ser ainda mais grave.
CARAS Brasil conversa com Dr. Octavio Henrique Arcos Campos, médico urologista, para entender quais as complicações da doença. De acordo com o especialista, pode trazer agravar o quadro se paciente não for tratado da forma correta.
"A pielonefrite é uma infecção que acomete os rins, geralmente decorrente da subida de bactérias da bexiga para o trato urinário superior, causando inflamação e, em alguns casos, complicações importantes. Embora a doença possa ser tratada com eficácia, ela varia de um quadro leve a situações de gravidade, dependendo da resposta do organismo à infecção. Em sua forma mais branda, o paciente pode apresentar sintomas como febre moderada, dor na região lombar associado ou não a desconforto ao urinar, sem que haja um comprometimento sistêmico significativo", explica.
Segundo o médico, o quadro grave costuma ser acompanhado de sintomas intensos e dificilmente passa despercebido pelo paciente. A partir daí, a ajuda médica para a realização de exames e cuidados é essencial para a recuperação.
"Quando o quadro se torna grave, observa-se o surgimento de febre alta, calafrios intensos, dores muito fortes na região das costas e, em certos casos, outros sinais de sepse – como fraqueza extrema e confusão mental", afirma.
"O tratamento da pielonefrite baseia-se no uso de antibióticos, cujo modo de administração varia conforme a gravidade do caso. Para quadros leves, o tratamento pode ser realizado com o paciente tomando a medicação em casa e acompanhando a evolução clínica em consultas regulares. No entanto, quando os sintomas se agravam ou quando o paciente não consegue tolerar a medicação oral – seja pela intensidade dos sintomas ou pela presença de sinais sistêmicos – a internação se torna necessária para que o tratamento seja feito por via intravenosa", diz.
Segundo Campos, assim como aconteceu com a influenciadora, a internação se faz necessária em casos de risco. O acompanhamento médico permite com que o paciente tenha o melhor e mais eficaz tratamento em caso de falta em que a saúde pode ser comprometida.
"Um monitoramento mais próximo e seguro da resposta terapêutica. Dessa forma, a internação é obrigatória em casos que apresentam risco de complicações graves ou quando há sinais de que a infecção está se espalhando pelo organismo", conclui.
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