Em entrevista à CARAS Brasil, o ortopedista Luiz Felipe Thome Azevedo Marques explicou os riscos e os principais sintomas que se aplicam a lombalgia
Publicado em 08/07/2024, às 18h50
Popularmente conhecida como dor nas costas, a lombalgia é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela dor localizada na região lombar, ela varia de um leve desconforto a uma dor intensa que impede a realização de atividades cotidianas. A CARAS Brasil entrevistou o ortopedista Luiz Felipe Thome Azevedo Marques, para explicar detalhes por trás da condição que tem afetado muitos brasileiros.
"A lombalgia é a causa mais comum de dor. Estima-se que todo o ser humano terá ao menos uma crise de dor lombar ao longo de sua vida. As principais causas são má-postura, encurtamento de musculatura posterior da coxa, hérnia de disco, entre outros".
O médico explica que os sintomas mais comuns são dor na região baixa da coluna, com dificuldade para sentar-se e levantar, dificuldade para manter as costas eretas. Além disso, é muito comum que algumas pessoas em casos extremos relatem irradiação da dor para as pernas e até perda de força e sensibilidade.
O especialista dá alguns conselhos para evitar os sintomas: "Manter uma postura correta, evitar longos períodos sentado ou em pé, alongamentos da região dorsal e das pernas e uma rotina de exercícios com fortalecimento abdominal e paravertebral lombar são fundamentais para se prevenir a lombalgia".
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Apesar da lombalgia não ser muito comum em crianças, Luz avalia que é importante estar atento caso sintomas apareçam em crianças, devido a gravidade. "As causas vão desde alterações posturais que podem evoluir com deformidades ou escoliose, até situações de maior gravidade como infecções e tumores", diz.
É importante destacar que a lombalgia é uma condição comum, mas que pode ser gerenciada e tratada com sucesso, principalmente em casos crônicos e que os sintomas perduram por mais de 4 dias. "Deve-se procurar um especialista para uma avaliação e tratamento mais específico, evitando que essa dor se cronifique, levando a um tratamento mais prolongado e com mais incômodo e imitações ao paciente", finaliza.