Em entrevista à CARAS Brasil, Flávia Vieira ainda revelou novos projetos para o segundo semestre de 2023 após deixar a Globo
Flávia Vieira deixou o medo de lado para seguir seu sonho profissional. A jornalista passou 10 anos trabalhando na TV Globo, como parte da equipe da Globonews, e em 2019 decidiu deixar o emprego para passar a atuar como roteirista. Hoje, a comunicadora comanda dois podcasts e prepara novos projetos para os streamings de áudio e vídeo.
"Esse passo de sair [do emprego] dá muito medo, é assustador mesmo. Mas quando você se prepara e acredita, você tem que tentar mesmo com medo, porque a possibilidade de dar certo é grande", diz a jornalista, em entrevista à CARAS Brasil. Além de ter trabalhado na Globo, a comunicadora também é formada em Letras, e começou a carreira dando aulas, aos 23 anos.
Flávia diz sempre ter tido uma relação com as palavras e histórias, desde sua primeira graduação. Hoje, essa relação se mostra presente em seus podcasts. Na produção Se não me falha a memória, que ela comanda ao lado de Elismar Braga, a jornalista resgata histórias culturais sob uma ótica negro-brasileira. Já o podcast Parlare, ela aborda a voz ao lado da fonoaudióloga Jaqueline Priston.
Ela afirma que em seus trabalhos busca levantar a bandeira da comunidade negra, e reafirmar seu direito de contar suas histórias. Como roteirista, ela também criou o documentário Linhas Negras, no ar na CineBrasil TV, que conta as histórias de escritores negros com protagonismo na literatura brasileira. Para Flávia, atualmente, há muito mais representatividade nas produções.
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"Estamos tendo a possibilidade de contar histórias como nunca antes, podemos mostrar que somos diversos. É importante não sermos um país de uma história só". Agora, ela prepara uma nova temporada de seu podcast com Elimar sobre música negro-brasileira, e tem projetos em andamento no cinema e com a Amazon. "Tenho que pagar meus boletos [risos]."
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