Hugo Mariutti anunciou o fim da banda Shaman nesta terça-feira, 10 de janeiro; O ex-vocalista André Matos quase se tornou integrante da Iron Maiden
A banda Shaman chegou ao fim nesta terça-feira, 10 de janeiro. O baixista Luis Mariutti (51) anunciou sua saída do grupo e logo depois, seu irmão Hugo Mariutti (47) usou as redes sociais para informar o fim da banda. A decisão dos irmãos se deu aparentemente por conflitos sobre alguns comentários de Ricardo Confessori (53) em suas redes sociais após a invasão terrorista em Brasília no último domingo.
Até então, o grupo era formado por Hugo na guitarra, Luis no baixo, o baterista Ricardo Confessori, o tecladista Fabio Ribeiro e o vocalista Alírio Netto, que substituiu André Matos após sua morte em 2019. O vocalista morreu após sofrer uma parada cardíaca.
André começou sua vida na música bem cedo, apenas aos sete anos. Desde a infância aprendeu a tocar piano com a inspiração em compositores clássicos. Já na adolescência, ele formou a banda Viper, com o objetivo de tocar teclado e piano, mas acabou virando vocalista. Além da Shaman e da Viper, o cantor também integrou a banda Angra.
O cantor também já compartilhou o palco com os principais vocalistas do metal, como Bruce Dickinson (64). O brasileiro chegou a ser cotado para substituir Dickinson, quando o cantor deixou a banda em 1993, na década de 1990. Ele chegou a ser um dos três finalistas para assumir o a posição, mas Blaze Bayley (59) acabou conquistando a vaga.
Então, ele foi um dos fundadores da Shaman, ao lado de Luis Mariutti e Ricardo Confessori em 2000. Hugo Mariutti foi chamado para a banda apenas para auxiliar nas composições, já que estavam sem guitarrista, mas com um resultado positivo, ele se tornou membro do grupo.
O vocalista também gravou participações e fez projetos com diferentes grupos, entre eles: Virgo, Avantasia, HDK, Epica e Korzus. Ele também esteve presente em versões da ópera rock Tommy, que era do The Who. Além de participar de "Os Mitos e Lendas do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda", de Rick Wakeman.