Em entrevista ao Desconecta Rio, da TV CARAS, o cantor e compositor Dudu Nobre fala da chegada dos 50 anos e revela ‘mantra’ para viver em paz
Publicado em 23/08/2024, às 22h39 - Atualizado em 25/08/2024, às 11h22
Cinquentão do pedaço, o cantor e compositor Dudu Nobre fala sobre o momento pessoal, durante bate-papo descontraído no programa Desconecta Rio, da TV CARAS. O artista revela um "mantra" que adotou para ajudá-lo a encarar a vida com mais leveza e paz.
Dudu inicia brincando que chegar aos 50 ficou mais complicado. “Antigamente, você dava uma corridinha e ficava no shape de novo. Agora, tem que dar uma trabalhada maior, né? Uma coisa que coloquei na minha cabeça, quando fui fazer esses 50 anos agora, é o seguinte: Não posso me aborrecer. Qualquer coisa que vá me aborrecer, estou fora. Não quero ficar aquele velho chato. É muito chato, aquele velho amargo. Bicho, faz parte do game. Quando eu estou chateado, não saio nem de casa, meu irmão”, conta.
Falha na memória também é uma característica da idade, segundo o músico. “Eu, com certeza, não vou lembrar, por exemplo, que tirei uma foto ontem. Ou então, da pessoa que fiz uma resenha ontem; não vou lembrar. A pessoa cria uma expectativa, quando vem tirar uma foto. E daqui a 10, 15, 20 anos, quando vou me encontrar com ela, ela fala assim: ‘Cara, lembra de tal dia?’. Eu falo: Meu compadre, não lembro. Mas foi maneiro? Foi. (Então) Alcançou”, diz ele, sorrindo, acrescentado sua rotina de malhação: “Segunda, terça e quarta, caipirinha (risos). Quinta, sexta, sábado e domingo, é aquela coisinha, né? (...) De leve (risos)”.
Dudu fala ainda sobre uma garrafa de vinho que comprou em Portugal, com a intenção de abri-la quando completasse os 50 anos. “Quando eu estava em Portugal, em 2012 ou 2013 (...) O vinho lá de Alentejo, Cartuxinha. Aí, cheguei no aeroporto e olhei uma garrafona de 10 litros. Falei: É ela, moleque! Comprei a garrafa e falei: vou guardar para os meus 50 anos. A festa dos 50 anos foi lá na ilha. O pessoal atravessando de barquinho (...) A volta foi complexa (risos). E o vinho é que nem um mel, né? Imagina, guardadinho lá”, relembra.
E continua: “Aí, chamei amigos meus de escola, de tempo de roda de samba, baile funk, de Maracanã, chamei um monte de amigo meu antigo. A minha mãe olhava assim e falava: ‘Rapaz, eu não via esse menino há 30 anos (...) Fulano de tal envelheceu mal, hein’ (risos). A vida da gente vai passando por coisas, momentos, transformações (...) E, poxa, a gente é artista, e aquele garotinho que tocava cavaquinho, que fazia as músicas, aquela coisa toda, acabou virando (...). Pra mim, isso é muito louco, louco demais”.