Em entrevista exclusiva à CARAS Brasil, Claudia Raia abre o jogo sobre maternidade real e comenta relação dos filhos com o caçula
Claudia Raia (57) leva a maternidade real com muito amor e dedicação. Casada com o ator Jarbas Homem de Mello (54), ela prefere não interferir nas escolhas profissionais dos filhos e preza por uma boa relação entre todos. Em entrevista à CARAS Brasil, a atriz do musical Tarsila, A Brasileira, em cartaz no Teatro Santander, conta como é a relação de Enzo Celulari (26) e Sophia Raia (21) com o irmão caçula Luca (1).
"É uma relação muito próxima. Luca sente muita saudade dos irmãos, e Sophia e Enzo sentem muita falta dele também. Quando estão juntos, é uma alegria para eles e para mim, de vê-los tão unidos desde cedo", derrete-se a estrela.
Não só a relação com os irmãos mais velhos é de muito amor, Luca conta com pais dedicados e carinhosos. Claudia destaca que o marido está encantando com a paternidade e tem aproveitado cada momento junto para construir um laço com o pequeno.
"Tem momento de Luca ficar com nós dois juntos, tem o momento dele com o Jarbas, dele comigo... Jarbas está vivendo a paternidade de uma maneira muito intensa, muito entregue e muito bonita. É lindo de ver a relação que ele e Luca estão construindo, de amor e muita confiança. Isso só é possível porque Jarbas é parte da rotina do Luca de maneira efetiva", revela.
Atriz de sucesso, Claudia fez uma participação em Terra e Paixão como a mãe de Luigi (Rainer Cadete) no final de 2023 e logo emendou com os trabalhos do musical sobre a vida de Tarsila do Amaral (1886-1973), em cartaz em São Paulo. Com a vida artística sempre agitada, ela não descarta a importância de falar sobre maternidade real.
"Total! Se a gente não fala, a gente se aprisiona no que acreditam que é a maternidade: essa coisa romantizada que falamos antes, de a mãe viver em função dos filhos. Isso faz a mãe adoecer, pode sufocar o filho também. É difícil de a gente entender, mas nossos filhos são pessoas que não estão agarrados em nós. A gente cria filho para o mundo – essa é uma grande verdade. E quando eles vão para o mundo, como ficamos nós? A gente não precisa esperar tudo isso para descobrir. É importante termos espaço para nossa individualidade mesmo sendo mães. Podemos dar nosso tempo aos nossos filhos, claro. Mas não temos que fazer o nosso tempo apenas deles. É preciso criar limites, inclusive nessa relação entre mães e filhos. Quanto mais falarmos sobre isso, mais a gente vai se ajudando, vai percebendo que essas não são questões individuais, são de muitas mulheres. E se não está bom para muitas pessoas, talvez o problema não esteja em mim, em você, nas outras mães... Talvez o problema seja a estrutura social em que vivemos. É isso que precisamos mudar", conclui.
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