O ator Tony Ramos falou ao Portal CARAS sobre o seu personagem e garante que não tem nada em comum com o Totó de Passione.
Redação Publicado em 30/07/2010, às 20h06 - Atualizado em 09/08/2010, às 16h52
O ator Tony Ramos , que dá vida ao apaixonado Totó em Passione, falou com o Portal CARAS sobre seu papel e o romance de Totó e Clara (Mariana Ximenes ). E ele deixa bem claro que não tem nada em comum com o seu personagem. O artista também comentou que ainda sente o mesmo frio na barriga quando começa um novo trabalho. "Sempre sinto aquele frio na barriga (risos), com o mesmo nervosismo, com a mesma ansiedade, é como se o público estivesse ali", revela.
Tony, que já conta com 46 anos de carreira, garante que não se reinventa e está satisfeito e bem resolvido consigo mesmo. "Eu sou eu mesmo, continuo a mesma coisa, gostando de futebol... Tenho uma vida muito simples. Agora, quem me estimula são os personagens.", explica ele, que é torcedor fervoroso do São Paulo. Confira a entrevista!
- Você atua há 46 anos, como faz para se reinventar?
- Eu não me reinvento nunca, quem me estimula são os personagens e os projetos. Eu sou eu mesmo, continuo a mesma coisa, gostando de futebol e tenho uma vida muito simples. Estou muito bem satisfeito, muito bem resolvido comigo mesmo. Agora, os personagens me instigam e isso determina caminhos novos.
- Você ainda sente aquele frio na barriga antes de começar um novo trabalho?
Sempre! (risos) Com o mesmo nervosismo, com a mesma ansiedade. É como se o público estivesse ali. Esse é o meu trabalho, essa é a minha vida. Estou há 46 anos nisso e são 46 anos de afeto com o público. Eu sei que sou um artista popular e isso não é sacrifício nenhum, pelo contrário, isso é uma alegria. Ser um artista de tantos anos e estar sendo assistido até hoje é uma dádiva! Continuo tendo as grandes ilusões e os grandes sonhos dentro da minha carreira.
- Quais são os desafios em interpretar o "Totó"?
- Um dos grandes desafios foi enfrentar o frio da Toscana (risos), abaixo de zero com muito vento. Ao mesmo tempo foi estimulante, porque era o mesmo frio dos italianos que estavam lá e isso dá mais realidade. Sem falar que o lugar é maravilhoso!
- Quantos dias você ficou na Itália?
- Fiquei dois meses. Acho que até o fim da novela voltaremos para lá. Vai depender do Silvio de Abreu.
- O autor Silvio de Abreu comentou que criou Passione para o seu personagem. Isso aumenta a sua responsabilidade?
- A responsabilidade é de todos nós e a alegria é muito grande! O Silvio sempre quis a Aracy Balabanian, Fernanda Montenegro e eu no elenco. Esse convite surgiu em 2007, quando ele fez o convite estava terminando de gravar a novela Paraíso Tropical, depois fiz Caminhos das Índias. E enquanto isso ele estava lá desenvolvendo Passione, e eu disse, claro estou com você e vamos enfrente.
- O que você acha sobre o relacionamento do Totó e da Clara?
- A irmã dele, Gemma (Aracy Balabanian), luta contra esse romance e joga sempre a diferença da idade na cara dele. Ela sempre tenta abrir os olhos de Totó para que veja a realidade, mas ele está cegamente apaixonado pela Clara e não consegue ver a maldade de sua "amada". O que eu acho, é que da parte do Totó o amor é sincero. Ele vai acabar sofrendo por isso, agora como e quando só o Silvio de Abreu sabe (risos).
- Você tem algo em comum com o Totó?
- Não sou como o Totó e não tenho nada em comum com ele.. A não ser os critérios de éticas, que são fortes e a defesa intransigente da família . Eu também sou assim, eu acho a família fundamental na vida de cada um de nós.
- O Totó é o grande sofredor da trama?
- Ele é um homem viúvo, que se apaixona por uma mulher muito mais jovem, o sofrimento dele vai começar quando o Totó descobrir as falcatruas da Clara. Ele vai descobrir na metade da trama e isso será um grande sofrimento para o personagem. Novela é isso, amor, paixão e suspense, sem isso não há novela.
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