SILVIA POPPOVIC CELEBRA RETORNO À TEVÊ
Após dois anos afastada, ela diz: "fui atrás da felicidade, e me orgulho disso"
Redação Publicado em 29/12/2008, às 16h34
Ajornalista e apresentadora Silvia Poppovic (53) não abre mão de se dividir em diversos papéis, como os de mãe, mulher e, é claro, o da reconhecida profissional, que agora está retornando para a televisão, de volta para a Band, onde deve estrear em fevereiro próximo. "Não acredito em realização apenas profissional. Também fui atrás da felicidade no casamento e na maternidade, e tenho muito orgulho de tudo o que conquistei", conta Silvia no Serrano Resort, em Gramado. A apresentadora esteve na Serra Gaúcha para participar da Convenção 2008 do Grupo Bandeirantes, de onde havia saído há sete anos. Quando estrear, ela estará de volta à telinha após dois anos afastada, desde que saiu da TV Cultura.
Polivalente, Silvia desenvolve vários interesses. Tantos que é capaz de, ao passear pelos jardins do hotel, observar as hortências, flores características da região, e dizer como se faz para secá-las e usar como peça de decoração. "Sou apaixonada por jardinagem e curto muito a minha casa. Esse tempo que fiquei fora da televisão fez com que me dedicasse à minha filha, a Ana, que é uma grande companheira. Me permiti ser uma mãe tardia, e foi maravilhoso", diz ela, sobre a filha de oito anos, fruto do seu casamento com o médico endocrinologista Marcelo Bronstein (63), com quem está há 13 anos.
- Como está sendo esse retorno para a televisão, e principalmente para a Band, onde você teve uma carreira de sucesso?
- O mais tranquilo possível. Quando estive na emissora fiz programas que tiveram muito êxito. Retorno com o meu estilo de ser. Com um programa sobre atualidade e com uma equipe especializada de debatedores. O incrível foi como começou essa volta. Eu estava no condomínio Clube de Campo São Paulo e encontrei o Johnny Saad (presidente do Grupo Bandeirantes). Enquanto conversávamos apareceu uma senhora e me perguntou para quem ela deveria escrever pedindo para eu voltar para a televisão. Eu disse que poderia fazer isso ao senhor que ali estava. Na hora, o Johnny disse para marcarmos um café. Aquela senhora nem sabe que foi a responsável por minha volta.
- Nesse tempo afastada, você pôde se dedicar a família...
- Dou uma grande importância à minha família. Tudo se completa, e não acredito apenas em realização profissional. Nesses dois anos pude ficar ao lado da Ana e ver que fiz a coisa certa quando investi em ser mãe aos 45 anos. Tinha certeza de que tinha que viver isso, e minha filha é uma criança feliz, educada e amada. Levei isso em consideração na minha negociação com a Band. Queria ter tempo para a minha vida pessoal. Estou voltando mais humana, sensível.
- Também quer ter mais tempo para o seu casamento?
- Claro! Eu e o Marcelo somos muito companheiros. Adoro estar em casa com ele, assim como poder acompanhá-lo em viagens de trabalho. Agora em janeiro devemos ir ao Japão, onde ele fará uma palestra. É bom poder ter vários papéis e ser feliz. A visão estereotipada da mulher bemsucedida no trabalho mas que para isso sacrifica toda sua vida pessoal é uma farsa.