Ana Lúcia Torre revela como construiu sua personagem em 'Amor, Eterno Amor', através de sua crença no espiritismo
Ana Lúcia Torre (66) está se preparando para um papel daqueles classificados como especiais. Na pele de Verbena Borges, uma espécie de 'mãe coragem' em Amor, Eterno Amor, a próxima novela das 18h, ela vai mostrar toda a sua sensibilidade.
Entretanto, para compor a personagem, que volta após a morte para ajudar o filho Carlos (Gabriel Braga Nunes, 40), ela teve que recorrer aos seus próprios conhecimentos.
“Eu sou espírita e a minha família é espírita. Desde quatro ou cinco anos, eu já sabia o que fazia. Isso facilita muito, porque você já tem o entendimento, já é uma coisa sua. Você convive com o que já faz parte da sua vida. Como eu estou em contato com isso desde pequena, foi algo jamais me perturbou. Está do meu lado, me dá tranquilidade”, afirmou ela, durante a entrevista coletiva da novela de Elizabeth Jhin.
Frequentadora de um centro de cura, em São Paulo, ela vibrou com a trajetória da personagem. “É uma mãe no sentido mais forte da palavra. Daquelas que não desiste nunca, porque mãe nunca desiste de um filho”, definiu. Mesmo depois que encontra o filho e morre, ela continua ajudando-o, como espírito. “Ainda estamos bem no comecinho. Eu só sei que o intuito dela será ajudá-lo durante a vida. Até que ponto e até quando, eu não sei”, completou.
Questionada sobre experiências com o espiritismo ou com a vidência, ela mostrou que sabe sobre o que fala. “Eu não sou médium vidente, meu pai era. Ele exercia toda essa mediunidade lindamente. Ele era vidente e escutava. Por isso, todo esse universo para mim era absolutamente normal. Mas, cada um de nós tem um tipo de mediunidade, que se desenvolve mais ou menos. Mas, todos somos iguais, somos feitos de energia. Cada um tem a sua”, finalizou.