Os 35 anos da morte do astro Elvis Presley são marcados por mostra que reúne cerca de 600 objetos
No dia 16 de agosto passado, a morte do ídolo máximo do rock and roll completou 35 anos. Mas, no imaginário de muitos, Elvis Presley (1935-1977) está mais vivo que nunca. Para celebrar essa paixão dos fãs pelo Rei do Rock, sua eterna musa, Priscilla Presley (67), decidiu organizar a exposição Elvis Experience Brasil. “Ele está vivo e é por isso que estou trazendo a mostra ao País. Foi difícil para muitos fãs aceitarem a morte de Elvis, mas seu legado é tão grande que fez isso valer a pena”, conta ela, também atriz e escritora, ao abrir a exposição, montada no shopping paulistano Eldorado, ao lado de Jack Soden (65), CEO e presidente da Elvis Presley Enterprises. Após discurso em que relembrou as peculiaridades da vida com o astro, Priscilla, muito aplaudida, eternizou as mãos em uma placa de cimento.
A decisão de fazer “viajar” pela primeira vez parte do acervo de Graceland — mansão que foi lar de Elvis e hoje abriga museu em sua homenagem, em Memphis, EUA — não foi fácil. Após receber, e recusar, pedidos dos mais importantes museus do mundo para exibir os objetos pessoais do astro, Priscilla só se convenceu há um ano, ao ouvir a proposta de Rafael Reisman (42), presidente da produtora 2Share. “Quando falamos sobre a vinda destes itens ao Brasil, eles aceitaram justamente pelo fato de não ser em um museu. O Elvis era um artista popular e nada mais justo que fazer este projeto em um lugar de fácil acesso”, explica o empresário, com a eleita, Janaina Reisman (39), Kevin Kane e Coleen Palmertree, respectivamente presidente e gerente nacional de vendas do Memphis Convention & Visitors Bureau.
Ao todo, estão expostos 600 objetos que marcaram a carreira do ídolo. Entre os destaques, o conversível vermelho que ele usou no filme Feitiço Havaiano, de 1961, uma moto Harley Davidson e o famoso macacão American Eagle, usado no especial Aloha from Hawaii, em 1973. A variedade e importância do acervo atraiu vips para a noite de abertura, que teve o ator e apresentador Cassio Reis (35) como mestre de cerimônias. A jornalista do SBT Cynthia Benini (39) levou a filha, Valentina (9), para “conhecer” Elvis. “A geração dela sabe pouco a respeito de Elvis, mas já gosta das músicas e tem curiosidade por aprender mais”, diz Cynthia. Outra pequena que se divertiu foi Sophia (13), filha mais velha da apresentadora Laura Wie (45).
Já a apresentadora da Record Fabiana Scaranzi (46) conferiu a mostra com o marido, o empresário Álvaro Etchenique (53), e se declarou fã incondicional de Elvis. “Sempre adorei as músicas do Elvis. Vi aqui um contrato que ele assinou em uma toalha de mesa... Achei maravilhoso” conta Fabiana. Já para a atriz Jacqueline Dalabona (43) o item mais curioso é o recibo do anel de casamento que Elvis deu a Priscilla. “Eu perguntei à Priscilla quem tinha guardado esse recibo, pois isso é uma coisa tão feminina, e ela me falou que foi o sogro”, afirma Jacque, embevecida com a expressiva mostra, que fica em cartaz até o dia 5 de novembro.