Em Gramado, a diversão de pai e filha no espaço que vai homenagear o ator em 2012
Orgulho. Esse foi o sentimento da atriz Bel Kutner (41) ao acompanhar o pai, Paulo José (74), em uma visita ao Dreamland – Museu de Cera de Gramado. Afinal, ele é o primeiro ator brasileiro a ser retratado no local, que irá promover uma série de homenagens a personalidades ligadas ao festival de cinema da cidade. Paulo, intérprete do personagem Plínio na novela Morde & Assopra, deverá ter seu boneco inaugurado em 2012, durante a 40ª edição do evento. “Acho bastante merecido, meu pai é um ator com muitas histórias para contar. Além de estar envolvido com esse festival desde seus primórdios, ele ainda é gaúcho (Paulo nasceu em Lavras do Sul), então, está na casa dele”, festejou Bel. “Comecei a atuar nos anos 50 em Porto Alegre, fazia teatro amador. Minha trajetória valeu muito a pena. Tanto no cinema, na TV como nos palcos, só entrei em projetos nos quais acreditava”, ressaltou o ator.
No Museu, Bel e o pai, que há 18 anos foi diagnosticado com o mal de Parkinson, entraram no clima da brincadeira. “Nunca na minha vida consegui ser um senhor sério”, divertiu-se. “Fizemos uma farra, uma bagunça. Meu pai é raçudo, com ele não tem esse negócio de depressão. Ele é bastante criativo, está sempre inventando moda”, emendou ela, que também fez questão de tirar uma foto com o ogro Shrek para levar para o filho, Davi (6). “Ele adora esse personagem. Na minha casa, quem manda no controle remoto da TV não sou eu, então, sempre rola um medley de músicas dos filmes do Shrek. Atualmente, estas canções são a trilha sonora lá de casa”, contou Bel. “Meu filho também adora nadar e ir a praia, onde corremos na areia fofa. Tenho uma boa resistência física, mas ele me dá uma sova”, completou.
Além da família, outro motivo de orgulho para Bel é o atual trabalho, o remake de O Astro, que na primeira versão, exibida entre 1977/1978, foi protagonizada por sua mãe, a atriz Dina Sfat (1938-1989), no papel de Amanda, atualmente defendido por Carolina Ferraz (42). “Tenho uma ligação emocional com a novela, nos bastidores me sinto em casa com Regina Duarte e Francisco Cuoco, que eram amigos da minha mãe”, explicou ela, que no fim do ano vai dirigir a peça Maratona de Nova York.