Atriz Betty Gofman grava 'Salve Jorge' no país e conta como foi ficar pela primeira vez longe das filhas
A atriz Betty Gofman (47) agradece à tecnologia por minorar a saudade das filhas, as gémeas Alice e Helena (1 ano e 5 meses), na primeira vez em que se distanciou delas. Durante a estada de 25 dias na Turquia, para gravar a novela Salve Jorge, com estreia dia 22, ela conta que manteve contato com as meninas todos os dias pelo Skype. “Graças a Deus, temos a internet. Ganhei flores e beijos pela tela do computador. Isso ajuda muito a ficar traquila. Confesso que em alguns momentos senti aquela dorzinha pela falta das duas, dei umas microchoradinhas, mas passou”, diz Betty, casada com secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto (56), com quem está há cerca de dez anos. “Meu marido deu a maior força para a viagem, diz que sou uma mãe maravilha. Ele quer me ver feliz, deseja que faça o que for bom para minha vida como atriz. Não é ciumento, competitivo nem inseguro, quanto mais sucesso eu tiver na vida e na carreira, maior é sua realização”, ressalta.
Na Turquia, Betty esteve em Istambul e na Capadócia, onde vive sua personagem, Sarila, uma mulher que faz e vende tapetes na próxima trama das 9, de Glória Perez (64). “Já tinha passado pelo país, uma viagem de mochila anos atrás. Dessa vez foi legal porque fiquei mais tempo, visitei os bazares. É impressionante a mistura do moderno com o muito antigo”, afirma.
– Que esquema montou com as crianças para poder viajar?
– Uma semana antes de embarcar, fiquei aflita. Vivo colada nas meninas, mas não poderia deixar de fazer essa novela da Glória. Até pensei em levá-las, mas vi que seria a melhor opção para mim, e não para elas que têm uma rotina, todos os dias saem para passear, para nadar, têm aulas de iniciação musical. Então, deixei as duas em mãos muito confiáveis, as da minha irmã, Clarisse, que é enfermeira e apaixonada por elas.
– Como cria Alice e Helena?
– Sou tranquila, sem frescuras, não perco tempo escolhendo roupa. Quero minhas filhas confortáveis, com perebas e sem medos. Gosto de vê-las com pés descalços, brincando como moleques. Estão sempre misturadas às minhas cachorras, Sofia, Lilica e Menina.
– Acha que foi melhor ter engravidado mais tarde?
– Com certeza. A gravidez foi supersaudável e sou mais segura, tenho uma estabilidade financeira bacana e meu marido, também.
– E a rotina na Turquia?
– Horário de acordar, todos os dias, 3h30, 4h da manhã, para aproveitar a luz e não perder tempo. Depois das 13h, o sol fica insuportável. Os lugares são lindos, os turcos, carinhosos e o diretor Marcos Schechtman é um cara muito estudioso, sabe o que deseja. Foi um privilégio esse trabalho...
– Conseguiu passear?
– Sim. Na Capadócia, a gente só vê pedra, pedra, pedra. Mas fiz trilha de quatro horas, comi fruta no pé, amora preta e vermelha, cereja branca. Também andei de balão. A paisagem parece seca e sem vida, mas quando se olha de perto, há água, mata e muita fruta. Em Istambul, o Grande Bazar é lindo, cheio de cores e sabores! Minhas filhas vão ficar felizes por eu não ter perdido essa oportunidade.