Cantor, da extinta dupla com Hudson, fala sobre a separação de Adriana após 14 anos de casado
A vida do cantor sertanejo Edson Cadorini (36) sofreu uma reviravolta tão grande nos últimos tempos que nem ele imaginava que pudesse acontecer. Primeiro foi o fim da dupla com o irmão Hudson (38), após 28 anos cantando juntos, no final de 2009. Totalmente voltado à carreira solo, Edson deixou a família de lado e, com isso, veio a separação da mulher, Adriana Monsinhatti (33), com quem estava casado há 14 anos. “Tive conflitos e problemas com o fim da dupla e não estava conseguindo dar a atenção que a Adriana merecia”, conta ele, que continua morando na mesma casa em Limeira, no interior de SP.
Pai dos também cantores Vitor (10) e Vitória (12), frutos da união com Adriana, e Yago (14), de relacionamento anterior, Edson assinou no último mês os papéis do divórcio e está curtindo a solteirice, mas não descarta uma reconciliação no futuro: “O dia de amanhã a Deus pertence. Existe a possibilidade de um dia voltarmos, mas não de imediato e depende dela também. Separação é uma coisa muito séria, não pode brincar de separar e voltar.” Em entrevista exclusiva à CARAS, a bordo de seu barco, em Ilhabela, litoral paulista, ele fala sobre sua nova fase, na vida e na carreira.
– Por que vocês se separaram?
– Nossa vida virou um desencontro total. Adriana é uma pessoa maravilhosa e sempre cuidou de mim com muito carinho, mas como ter um casamento em que se chega em casa às 6h, sua mulher está dormindo, e quando você vai dormir, às 10h, ela está acordando? Brigávamos bastante. Por excesso de festas, ausências, não estava dando a ela a atenção necessária.
– Como está a sua relação com a Adriana agora?
– Em nossa separação não faltou amor e consideração. Não existiu baixaria. Converso quase todos os dias com ela, pergunto das crianças. Somos sócios na carreira do Vitor & Vitória.
– E as crianças, como reagiram?
– Amo a todos do mesmo jeito, mas o Vitor me surpreende. Ele fala coisas que um adulto não fala, tem um QI mais alto do que a média. Ele me corrige, fico impressionado. Perguntei sobre a separação e ele disse: ‘melhor ficar longe sem brigas do que juntos brigando’. A Vitória sente mais. O Yago me apoiou também.
– Acompanha a vida deles?
– O Vitor e a Vitória ficaram com a Adriana. Mãe igual a ela é difícil de encontrar. Eu fico com os dois nos fins de semana. O Yago pensa em seguir carreira artística, é um grande ator, sabe tocar bateria, tem noção de afinação.
– Que tal a solteirice?
– Estou adorando a vida de solteiro. Não tenho de dar satisfação a ninguém, chego em casa às 3h da manhã, faço comida na hora que quero, reúno meus amigos.
– Pensa em um novo amor?
– Sigo focado na carreira, mas se aparecer uma boca bonita para beijar, eu beijo. Estou mais feliz sozinho e aberto a paqueras. Se encontrar outra mulher, vou avisar que sou chatinho, que gosto de futebol, de tomar uma cerveja e reunir os amigos.
– E a carreira?
– Gravei o primeiro DVD solo em SP, em maio, e vamos lançar no próximo mês. O fim da dupla foi a separação mais difícil da minha vida, mas o Brasil me abraçou.