A bela Nathalia Dill vive protagonista em novela da Globo que retrata o espiritismo e confessa que é importante refletir sobre o assunto - mesmo tendo outras crenças - para viver o personagem de forma mais verossímil
Nathalia Dill tem um passado que a condena. Pelo menos, é assim na ficção. Ela já foi protagonista malvada, vivendo sob a alcunha de
Débora Rios, em
Malhação, e fez a galerinha do colégio estremecer diante de tanta maldade. Depois veio a protagonista boazinha de tudo, que não à toa ficou conhecida como a Santinha da novela
Paraíso.
Na atual conjuntura, Nathalia está vivendo sua segunda protagonista em novelas globais ainda no caminho do bem, só que dessa vez ela se tornou o centro da trama. No papel de Viviane Ferreira, ela é a moça sofrida da periferia que se envolve com a família
high society do médico Ricardo, vivido por
Humberto Martins. A história parece a da Cinderela, mas ela não aceita essa comparação como sendo 100% verdadeira.
"Pode-se ter esse olhar de gata borralheira, ela é pobre, encontra um príncipe encantado, mas eu acho que a cinderela tem as coisas um pouco de mão beijada, ela pede e a fada aparece. Acredito que essa personagem é muito forte e batalha muito pelas coisas que ela quer, então, eu a vejo um pouco diferente de uma cinderela. Acho que ela tem uma garra que é o que eu tento passar", explica a atriz ao
Portal CARAS, confessando ainda que
"todo trabalho novo gera um frio na barriga e eu acho que essa que é a graça".
A novela é embasada em princípios do espiritismo, por isso tem uma concepção de crença na vida após a morte.
Daniel, personagem vivido por
Jayme Matarazzo, que morreu logo no começo da trama, é um estudante de medicina muito idealista. Ele conhece Viviane pouco antes de morrer e se encanta por ela, e esse sentimento transcende a compreensão que se tem da morte como um fim, um ponto final.
"Eu tenho uma relação com a religião um pouco diferente, pois não sigo nenhuma delas, mas quando a gente faz uma novela dessas acabamos refletindo sobre o assunto. O interessante é ver como isso está inserido na trama, mais do que o espiritismo ou catolicismo, a minha visão é que isso seja mais um elemento para a trama e para a personagem" , diz a atriz, que não segue religião, mas incorpora as verdades das filosofias religiosas para interpretar melhor a personagem.