Mylla Christie passou dez dias no deserto do Atacama, no Chile, para gravar a minissérie José do Egito, da Record, e precisou ficar longe do filho pequeno, Arthur
Após quatro anos afastada da televisão e, agora, mãe do pequeno Arthur (1 ano e meio), Mylla Christie (41) volta a trabalhar na minissérie José do Egito, da Record, como a Raquel, mãe de José, uma mulher virtuosa que era estéril e conseguiu engravidar por um milagre, mas morre ao dar à luz seu segundo filho, Benjamin (Gustavo Leão).
A atriz, que mora em São Paulo com o marido, o empresário Tutu Sartori (40), levou o filho às gravações algumas vezes. “Está mais tranquilo para trabalhar agora, ele vai e vem comigo. Foi importante voltar a trabalhar, tive que amadurecer como mãe. Minha personagem Raquel teve dois filhos depois de 54 anos e eu tive aos 40, a história é parecida e a experiência foi bastante importante, porque estou grávida o tempo todo na minissérie (risos). Depois de ser mãe, me tornei mais paciente, observadora, tolerante”, contou a atriz.
Mylla esteve no deserto do Atacama, no Chile, durante dez dias, para gravar as cenas com o elenco e ficou com saudades de Arthur, mas o pai cuidou muito bem do menino. “Foi difícil ficar longe do meu filho, mas a gente se falava pelo Skype. Ele falava ‘oi, mamãe’ e saia correndo. Arthur fica com meu marido, que é um superpai”, elogia.
Segundo Mylla, o deserto é um lugar fantástico. “É diferente, o clima, a altitude... um ambiente muito familiar para os hebreus o que, dentro do contexto, facilitou na interpretação. Mas é muito espetacular, grandioso. Não tive tempo para passear, quando podia fazia relaxamento, sauna, para estar bem no outro dia”, explica.
Mylla gosta de se cuidar e tem seus segredos de beleza. “Gosto de comer bem, dormir bem, faço musculação... Depois dos 40, tem que fazer, né? [risos]”.
Contratada da emissora desde 2007, ela revelou que é apaixonada por minisséries bíblicas e que se emociona ao ler o texto. “Conversei muito com a Vivian [de Oliveira, autora] sobre a personagem. Tinha dificuldade pra falar o texto, porque chorava. É como a Vivian falou, essa história é de alma. Uma vez procurei um padre para me ajudar e ele disse que a história de José era de sabedoria, virtude e fé, mas acho que vai além, fala dos conflitos familiares”, concluiu.