Há oito anos encenando 'Os Homens São de Marte... E é pra lá que eu vou!, Mônica Martelli diz que tem prazer em discutir temas sobre relacionamentos. "Me interesso pelas relações humanas"
Uma das integrantes da nova versão do Saia Justa, que estreia em março, no GNT, com Astrid Fontenelle (51) no comando, Mônica Martelli (44) está tranquila para enfrentar a nova empreitada. Jornalista de formação, a atriz ressalta que a função das participantes é debater, analisar e trocar informações sobre diversos assuntos. “É uma exposição do que somos e pensamos”, avalia ela, que dividirá a atração com a atriz Maria Ribeiro (37) e com a jornalista Bárbara Gancia (55). Até lá, Mônica continua encenando a peça Os Homens São de Marte... E é pra lá que eu vou!, que está há oito anos em cartaz.
- Com o espetáculo Os Homens... e o programa Dilemas de Irene você conquistou um público feminino fiel. Acredita que essa intimidade com o tema a ajudará no programa?
- Com o sucesso do espetáculo virei uma espécie de conselheira emocional. Recebo e-mails pedindo conselhos sentimentais, participei de programas de rádio dando opiniões sobre casos amorosos. Quando o assunto é amor, desamor, ilusão, solidão, alegria, expectativa, desejo, quando o assunto é relacionamento, seja de homem mulher, mãe e filha, entre irmãs, tenho um enorme prazer. Me interesso pelas relações humanas. Essa intimidade com o universo feminino foi construída ao longo dos anos, vivenciando e tendo um olhar crítico para essas questões. Acho que vou contribuir de forma leve e verdadeira.
- Qual a sua expectativa em relação à atração que agora virá num formato novo?
- Estou feliz e empolgada em entrar numa nova formação. A vida é assim, renovação, mudança e enfrentamento do novo. Vamos lá!!!
- Como será a sua participação no programa?
- Vou tentar ser espontânea e mais próxima de mim, serei verdadeira. Vou me apresentar como sou, dizendo o que penso, independentemente do tema e sem o compromisso de ser expert em todos os assuntos.
- Acha mais complicado falar para mulheres na tevê ou no teatro?
- A minha busca em entender o universo feminino é existencial, sou motivada a viver essa questão. Eu desejo entender a questão do feminino cada vez mais. Independe de onde eu coloco. No teatro, na tevê ou no meu dia a dia. Em relação ao teatro e a tevê a diferença é que no teatro a resposta de uma colocação a um pensamento é imediata e na tevê vem a curto, médio e longo prazo.
- Acaba de reestrear Os Homens São de Marte... E é pra lá que eu vou!. Como explica o sucesso desse espetáculo que está em cartaz há oito anos?
- A peça é atemporal e universal. É uma história de amor, da busca pelo amor, mostra o desejo de uma mulher em encontrar um amor e vivenciá-lo. O espetáculo não envelhece, eu fico impressionada. Às vezes coloco umas piadas novas, mas só como uma graça a mais para mim mesma porque não interfere em nada na história, nem para o bem nem pra o mal. A história está ali, a trajetória da personagem, a sua busca, suas angústias, suas ilusões, suas alegrias estão intactas porque isso não muda. Quando falamos de desejo, de amor, de solidão, de expectativa, de encontros e desencontros falamos para todas as pessoas em qualquer tempo. Com humor então fica ainda melhor!!!