Vaiada durante a noite da primeira fase de eliminação do Miss Universo, Priscila Machado, a Miss Brasil, desabafou a CARAS Online: “Desrespeitaram a imagem do meu país”
Redação Publicado em 09/09/2011, às 14h13 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Priscila Machado (25), eleita Miss Brasil 2011, sabia que poderia enfrentar momentos de rejeição durante a trajetória à coroa de Miss Universo. Essa constatação fez com que não perdesse a pose na noite de quinta-feira, 8, data da primeira fase de eliminação do concurso, que aconteceu no Credicard Hall em São Paulo.
Apesar do preparo, a situação não fez com que a gaúcha se sentisse menos chateada com a atitude de seus próprios conterrâneos que a vaiaram no momento em que subiu ao palco. “Eu não tenho problema nenhum com vaias. Ninguém é obrigado a gostar de mim ou aceitar minha eleição. Mas eu exijo respeito, porque sempre respeitei opiniões, sempre fui educada com as pessoas e tratei todo mundo muito bem”, desabafou em entrevista a CARAS Online. “Mas, chega um momento em que a paciência acaba”, complementou Priscila que, no dia seguinte à eliminatória, criticou o ocorrido em sua página do Twitter.
“Desrespeitaram a imagem do meu país, que tenho muito orgulho de representar! Estou trabalhando duro para levar o nome do Brasil para o mundo inteiro e recebi vaias dos próprios brasileiros. Tinha gente de vários países naquele evento que acompanharam aquela cena toda. Foi uma falta de respeito não só comigo, mas com todos que estavam lá”, reclamou.
A situação também foi presenciada pela organização do Miss Universo o que, para ela, representa uma vergonha nacional. “Os organizadores poderiam ter escolhido qualquer outra cidade, qualquer outro país para sediar a competição. Mas elegeram São Paulo, elegeram o Brasil, acreditando que seria uma festa belíssima”, acrescentou. A representante disse ainda que não tomou as vaias como algo pessoal. Para ela, quem recebeu a atitude negativa foi a Miss Brasil, e não Priscila Machado, e que o acontecimento não condiz com o caráter da maioria de seus conterrâneos. “Na minha opinião, o Brasil é um país unido, batalhador e que tem respeito. Meia dúzia de pessoas fizeram aquela cena, as outras estavam torcendo e fazendo festa”, contou.
Preparada e determinada, coube à maturidade da miss enfrentar o ocorrido de cabeça erguida. “Na hora, eu foquei nas pessoas que estavam torcendo por mim. Sempre penso nos meus amigos, na minha família, nas pessoas que me querem bem, além de acreditar em mim e em meu potencial. Isso não vai afetar em nada na competição. Independente do resultado, vou sair com a sensação de dever cumprido, porque sei que estou dando o meu melhor”, concluiu.
