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Maria Flor: receio de atuar com Hopkins

Redação Publicado em 12/09/2011, às 15h58 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Maria Flor e Anthony Hopkins no set de filmagens de '360' - Reprodução / Blog do filme '360'
Maria Flor e Anthony Hopkins no set de filmagens de '360' - Reprodução / Blog do filme '360'

Maria Flor (28) mal voltou de viagem e já está com as malas prontas novamente. A atriz está a mil por hora desde que embarcou para Toronto, no Canadá, para apresentar seu novo filme, 360, com direção de Fernando Meirelles (55) e com Anthony Hopkins (73), Jude Law (38) e Rachel Weisz (41) no elenco principal.

“Foi uma experiência ótima; o público adorou, riu, se emocionou. O teatro todo, onde cabiam cerca de mil pessoas e estava lotado, aplaudiu”, relatou Maria em entrevista exclusiva à CARAS Online. “Recebemos críticas ótimas também”, acrescentou a atriz, que assistiu ao longa pela primeira vez no teatro do festival.

360 segue agora para Londres, onde abrirá o BFI London Film Festival em 12 de outubro.

Antes disso, Maria embarcará para Manaus, no Amazonas, para filmar as sequências de sua participação no seriado As Brasileiras, de Daniel Filho. “Vou atuar no episódio A Farsante do Amazonas. Faço uma menina que é vendedora em Manaus e foge do chefe quando ele passa a assediá-la. Envolvida em uma história de roubo dentro da loja que trabalhava, ela vai se disfarçar de criança e ingressar em uma excursão pelo Rio Negro para passar desapercebida pela polícia”, adiantou a atriz; ela dividirá a cena com Marcos Palmeira e Otávio Augusto nesse capítulo.

360

Vários fatores atraíram Maria Flor para 360. Primeiro de tudo, um e-mail de Fernando Meirelles com um convite. A jovem já havia trabalhado com o experiente cineasta na série Som & Fúria, da Rede Globo. “Nos conhecemos ali. O Fernando é um diretor maravilhoso, uma pessoa generosa, que tem muita calma, o que deixa o set de filmagens prazeroso. Fiquei muito à vontade trabalhando nesse filme”, disse.

O segundo fator, foi a história. Com roteiro de Peter Morgan (48) (de A Rainha e Frost/Nixon), Maria Flor ficou encantada com o andamento do filme – que não é nada fácil – e com a conexão que sentiu com sua personagem. “Acho um filme muito bem construído, contemporâneo; ele é um pouco difícil porque é um quebra cabeça de histórias, de personagens que se encontram”, definiu. “Como uma pessoa na Eslováquia pode interferir na vida de uma brasileira que vive em Londres? Essa é a minha personagem”, contou.

Aos 14 anos, aspirante a atriz, Flor se apaixonou por Londres. “Fui celebrar meu aniversário na época e acabei gostando daquela liberdade que senti estando em uma cidade cosmopolita onde tem gente de todos os lugares e você pode ser e fazer o que quiser”, completou. Desde então, Maria mantém uma relação muito próxima com a cidade onde 360 foi rodado. “Voltei para Londres muitas outras vezes na minha vida. Quando eu estava filmando com Meirelles, inclusive, acabei ficando mais um tempo por lá e fiz um programa para o Multishow com relatos de estudantes brasileiros na Inglaterra”, disse a atriz, que usou a experiência da atração televisa na composição de seu personagem no filme.

Parcerias

Os outros atrativos apareceram por representarem desafios à carreira da atriz. Além de trabalhar com um elenco de peso, Maria ainda teria que filmar em inglês – algo que, de início, se apresentou como uma barreira. “As palavras tem um poder e, para atuar em outra língua, eu precisava transformar aquele texto com propriedade, o que era muito difícil. O improviso nesse caso, por exemplo, não vem naturalmente. Tive que estudar muito para estar segura e não desequilibrar na hora, porque eu sabia que estaria rodeada de grandes atores, bem experiência; eu precisava enfrentá-los (risos)”.

Em suas cenas, a brasileira teve a imensurável honra de atuar ao lado de Ben Foster e do veterano Anthony Hopkins. À reportagem, ela confessou que se sentiu insegura quando encontrou Hopkins nos estúdios pela primeira vez. “Como não ter receio? Fiquei com receio o tempo todo trabalhando com ele! Mas, a partir do momento que fui o conhecendo melhor, as coisas ficaram mais calmas para mim”, disse, acrescentando elogios ao ator. “Ele tem uma energia muito forte, especial e marcante. Ele é uma pessoa disponível para todos no set, com os atores, diretores, fotógrafos, enfim, não tivemos problemas; ele foi generoso o tempo todo e deixou todo mundo bem à vontade”, recordou a atriz que, concluindo a entrevista, apontou outros atores com quem adoraria firmar parcerias. “Gostaria muito de trabalhar com o Sean Penn mas, facilitando as coisas, atuar com Wagner Moura já seria ótimo. Nunca trabalhei com ele e ele está aqui, No Brasil, bem perto. Temos que lembrar que temos atores muito bons em nosso país também”.