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JÔ SOARES VOLTA A EXPOR E GANHA O CARINHO DE FLÁVIA

SEM MOSTRAR SEU TRABALHO DE PINTOR DESDE 1986, ELE FESTEJA (OUTRA VEZ!) AO LADO DA EX-MULHER

Redação Publicado em 06/09/2006, às 21h41

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Jô chega à Casa França Brasil, Rio, de mãos dadas com Flávia.
Jô chega à Casa França Brasil, Rio, de mãos dadas com Flávia.
Depois de mais de uma década longe da pintura - em razão de seqüelas de acidente de moto que limitou seus movimentos corporais, em 1993 -, Jô Soares (68) volta em grande estilo ao mundo das artes plásticas. Ao lado da ex-mulher e grande companheira Flávia Soares (41), com quem foi casado por 14 anos, até 2001, o apresentador recebeu amigos na inauguração carioca da mostra Quadros de Luz, na Casa França Brasil. Ele não expunha desde 1986. As 45 obras que agora exibe foram impressas em tinta acrílica sobre tela através da digicromia única. "Descobri esta técnica há quatro anos, e graças a ela pude voltar a pintar depois do acidente", revelou ele, referindo-se ao método pelo qual manipula imagens desenhadas a lápis por meio de programas de computador e as transforma em um tipo de pintura digital. "Estou apresentando a união do cinema com as histórias em quadrinhos e o humor. Comecei a pintar nos anos 1960, quando o pop estourou", disse Jô, sob o olhar afetuoso de Flavinha, que assina a cenografia da mostra, de inspiração pop. O carinho entre os dois é constatado pelos que cercam o ex-casal. "Flavinha é a eterna namorada do Jô", brincou Cláudia Colossi, empresária do artista. A volta do ator, humorista, diretor e escritor às artes plásticas atraiu a atenção de um público vip. "Eu amo o Jô. Se Papai do Céu foi injusto alguma vez foi quando dividiu os talentos, porque deixou tudo com ele", elogiou Marluce Dias da Silva (55) - assessora da presidência da TV Globo -, que conferiu o evento com o marido, o empresário Eurico Carvalho da Cunha (61). Ao lado da mulher, Lidiane (54), o ator Tony Ramos (58) também se encantou. "Arte não se explica. Você pode gostar das cores, das flores... Eu gosto do urbanismo, que no trabalho do Jô é tratado de forma lúdica e misteriosa", analisou Tony, que elegeu o díptico Encontro Chapéu Amarelo/ Encontro Chapéu Azul entre seus preferidos. "Jô é cheiroso e seu trabalho tem caráter", complementou, com humor, Ney Latorraca (62).FOTOS:IVAN FARIA