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Christiane Torloni declara: "Minha essência é solitária"

Em Portofino, diva Christiane Torloni fala das origens e da eterna condição de loba de alma solitária

Redação Publicado em 22/11/2011, às 17h29 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Iluminada pelo sol da riviera italiana, onde faz passeio sentimental e histórico, ela respira ares de renovação. - Martin Gurfein
Iluminada pelo sol da riviera italiana, onde faz passeio sentimental e histórico, ela respira ares de renovação. - Martin Gurfein

Neta de italianos, pela família do pai, e bisneta pelo lado da mãe, Christiane Torloni (54) se sente em casa na Itália e ostenta com orgulho sua ascendência. “Serei uma das personalidades homenageadas nas comemorações do Ano da Itália no Brasil, que segue até o ano que vem. Já fui contatada pelo embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca”, conta, orgulhosa, em Portofino, a 23km de Gênova. Não foram necessários mais que poucos minutos de caminhada do cais — onde aportam iates poderosos — à Piazza Martiri Dell’Olivetta, palco de badalados cafés e restaurantes, para o elegante balneário com pouco mais de 500 habitantes, um dos destinos preferidos de astros de Hollywood, encantar a estrela, que comemora o sucesso de sua vilã Teresa Cristina na global Fina Estampa. “É um reencontro profissional com Wolf Maia após o remake de A Viagem, há 17 anos, e ele me provoca a me superar. Já o texto do Aguinaldo Silva é inteligente, impecável e sem medo da polêmica”, festeja ela, citando o diretor e autor da trama.

“Apaixonei-me de cara por este lugar. É pequeno, glamouroso e tem alma. Nem todos os lugares têm alma... Chegar aqui é como voltar para um lugar que não conheço, mas que estava me esperando”, comparou a atriz, ao desbravar despretensiosamente cada viela, que parecia revelar preciosidades. “Das lojinhas de souvernirs às grifes poderosas, passando por ateliês de artistas locais, tudo tem muita personalidade”, encanta-se, sem pestanejar, ao encarar longas e íngremes ladeiras e escadarias que levam ao farol e ao museu no Castelo Brown, que exibe sem luxos fotos de visitantes famosos, como Greta Garbo (1905-1990), Clark Gable (1901-1960) e Rita Hayworth (1918-1987).

Entre as andanças, de frente para o Mar Mediterrâneo, mais um achado, a citação sábia e certeira na obra de uma artista pouco ilustre: ‘o amor, a arte e a prece!’ “Isso, as três palavras do cotidiano, é a minha cara. Sou do amor, da arte e da prece”, identifica-se Christiane, exultante e reflexiva.

Separada do diretor de TV Ignácio Coqueiro (54) desde fevereiro, após 15 anos de união, ela é enfática quando o assunto é o seu atual estado civil. “Não ‘estou’ solteira. Eu ‘sou’ solteira e, ocasionalmente, me caso, por encontros que a gente tem na vida, que são inesquecíveis, intransferíveis e que valem a pena. Mas minha essência é solitária. Assim como os lobos, que eventualmente se agrupam em matilhas, mas vivem só. E a maturidade nos faz não lutar contra a natureza. Talvez por isso eu seja tão ‘Loba’”, conclui, alardeando seu personagem em A Loba de Ray-Ban, famoso nos palcos e agora imortalizado na literatura.