O ator Igor Rickli é pura sensibilidade e alegria com a estreia em Flor do Caribe e seu atual momento
Redação Publicado em 19/03/2013, às 15h15 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Oano de 2013 vem sendo inesquecível para Igor Rickli (29). Um dos protagonistas de Flor do Caribe, o ator conta que chegou a sentir um frio na barriga quando recebeu o convite para interpretar o vilão Alberto em sua estreia nas novelas. “À medida em que fui conhecendo a equipe, me acalmei. Estou feliz com a chance, é um momento importante na carreira”, observou ele, cujo personagem tenta conquistar a noiva do melhor amigo, vividos por Grazi Massafera (30) e Henri Castelli (35). O apoio do diretor Jayme Monjardim (56) é outro trunfo. Após vê-lo no musical Judy Garland – O Fim do Arco-Íris, o diretor fez o convite para Igor participar de seu longa-metragem, O Tempo e o Vento. Durante as filmagens, Jayme perguntou se podia escalálo também para a atual trama das 6 da Globo. “Todos estão tendo um supercuidado e respeito comigo, principalmente o Jayme, que é fantástico. Aprendo muito com ele. Tento fazer da melhor maneira para que gostem do meu trabalho e a novela toda ganhe com isso”, acrescentou ele, na praia de Pipa, Rio Grande do Norte, onde grava algumas de suas cenas.
Igor ficou tão encantado com as belezas naturais do local, que já planeja voltar. “Quero vir com a minha esposa”, disse ele, casado há dois anos e nove meses com a atriz e cantora Aline Wirley (31), ex integrante do Rouge e atualmente no elenco de Tim Maia – Vale Tudo, o Musical. Natural de Ponta Grossa, Paraná, Igor morou dos 13 aos 17 anos em Carambeí, no mesmo Estado, onde ganhou um concurso de modelo antes de trabalhar em São Paulo. “Serviu-me como oportunidade para estudar interpretação. Os cursos de teatro onde eu vivia eram limitados”, contou. Posteriormente, já morando no Rio, fez uma participação no seriado A Vida Alheia e começou a namorar Aline nos bastidores da peça Hair, na qual atuaram juntos. Como ela tinha vindo de São Paulo, ele ofereceu a casa para hospedá-la durante a temporada.
– Demorou para a amizade se transformar em amor?
– Ah, foi tudo tão rápido, intenso. A gente era amigo, não queria se desgrudar mais, ficava só rindo, conversando. Com o tempo, ficou inevitável sustentar apenas a amizade. Vimos que um era a alma gêmea do outro. Minha relação com ela é totalmente de verdade, não escondemos nada.
– Vocês já pensam em filhos?
– Quero ser pai, sim. Vou fazer 30 anos no fim do ano, boa idade para ter um filho. Além disso, o momento é totalmente propício porque o trabalho vai bem, estamos estabilizados e vivendo juntos. Não tem por que esperar mais. Só vai ser bom para a relação e a vida. E Aline está com tanta vontade quanto eu. Quando vemos crianças nas ruas, ficamos sonhando com o nosso.
– Chega aos 30 tranquilo?
– Com certeza, estou muito mais centrado. É um momento de responsabilidade. Acabou a fase de garoto, na qual se tem momentos para experimentar.
– Como é seu cotidiano?
– Sou tranquilo, adoro ficar em casa. No Rio, moro no Alto da Boa Vista, gosto de cuidar do jardim, das plantas. Eu pinto, toco piano, uma das coisas que mais me relaxa. Aline também é caseira. E recebemos os amigos para curtir a lareira e beber um vinho.
