Em mostra de Décor, ela dá detalhes do cotidiano com o marido e os gêmeos
Redação Publicado em 11/04/2011, às 17h50 - Atualizado em 18/04/2011, às 18h21
Ela já usou os cabelos curtos, desfiados e com franja. Foi morena, ruiva, loira... E, da mesma forma que adora mudar o visual, Fernanda Lima (33) curte repaginar a casa onde vive com o marido, o ator Rodrigo Hilbert (30), e os filhos, os gêmeos João e Francisco (2), no Rio. "Amo decoração. Precisaria de mais umas três residências para poder fazer tudo o que sonho. Se estou em casa, passo o dia inteiro trocando os móveis de lugar. Acredito que o lar deve refletir nosso estado de espírito, que claro, está sempre em transformação", afirma a atriz e apresentadora, que conferiu as novidades da edição carioca da 2ª Mostra Artefacto Beach & Country, voltada para residências de praia e de campo.
O hobby de Fernanda é compartilhado pelo amado. Para Rodrigo, pensar na nova cor da parede da sala não é sacrifício. "Ele também gosta de um quebra-quebra, de uma pintura. Formamos o 'casal obrinha!' Estamos sempre construindo um quartinho novo, uma salinha de yoga... Dividimos o trabalho. Ele fica com a parte de arquitetura; eu, da arrumação", conta ela, também exímia anfitriã. "Todo fim de semana reunimos amigos em casa para um churrasquinho na brasa que Rodrigo faz. E é sempre um evento bem combinado, faço até lista de confirmados", ri a gaúcha de Porto Alegre.
- Foi você que criou a decoração do quarto dos seus filhos?
- Sim. Queria algo sem muita informação. O quarto é nos tons de branco e azul com detalhes em xadrez e com adesivos de bichinhos, que eles adoram. Mas agora está bem diferente porque tiramos os berços e pusemos caminhas, que comprei em antiquário e pintei.
- Eles fazem muita bagunça?
- De vez em quando encontro uma parede rabiscada. (risos) Mas já falei: 'Parede, não! Estou sempre ensinando a arrumar as baguncinhas. Às vezes, à noite, eles cismam de jogar futebol na sala e, claro, proíbo. Mas acabo deixando que brinquem no corredor. Outro dia, vi João subindo na mesinha dos livros e mandei descer. Ele disse: 'Mamãe, é uma escada'. E eu respondi: 'Não, é uma mesa'. Algumas mudanças na casa são em função dos dois. Por exemplo, meu sofá era roxo. Mas coloquei marrom para que os meninos possam comer bananas sem manchá-lo. Eles também adoram pegar as almofadas redondas, fazê-las de volante e fingir que estão dirigindo. Aí eu pergunto: 'Para onde vocês vão?' Eles respondem: 'Para Porto Alegre e São Paulo.' Aí peço uma carona, eles dão e subo na poltrona. Coloco o Cebolinha, a Mônica e outros bonecos. É uma farra!
- O que vocês priorizam na educação dos seus filhos?
- Felizmente, Rodrigo e eu tivemos uma criação parecida, valorizamos a família. Por isso, os meninos sentem que curtimos a companhia deles, que gostamos de estar juntos na hora do banho, de levar à escola... Nada pode ser mais gratificante para um pai e uma mãe do que ver o rostinho do filho os esperando no colégio. Onde eles estudam há um vidro que dá para ver todo mundo chegando. Muita criança olha com carinha frustrada por não ver os pais. Quando a gente chega, é uma felicidade.
- As crianças os reconhecem se os veem na TV e em fotos?
- Sim, mas ainda não conseguem compreender o contexto. Engraçado é que eles são uma espécie de termômetro para mim. Percebo que estou muito diferente em uma foto quando eles não sabem que sou eu ali. Pergunto: 'Quem é essa?'. E eles respondem: 'É uma moça, mamãe.' (risos)
- O que você mais admira no seu marido, Rodrigo?
- O caráter. Rodrigo vem de uma família muito simples. De repente, o descobriram, ele virou modelo, se mudou de Santa Catarina para São Paulo e, depois, para o Rio. Poderia ter perdido a cabeça com a nova realidade, mas isso não ocorreu. Acho muito bonito. É um cara de integridade absurda, valores muito concretos. Aos 30 anos, é pai de dois filhos, vive com uma família superfeliz... Vivemos um momento maravilhoso. E fico extremamente contente ao vê-lo crescendo profissionalmente, aprendendo, aceitando e lidando com os desafios.
- E qual é o segredo para manter um relacionamento feliz?
- É simples. Não esquecer de namorar. Quando um casal vive sob o mesmo teto, surgem tantas burocracias do dia a dia, que se não rolar um esforço mútuo, só se fala sobre contas, a obra que não está pronta, a água que está faltando na casa de hóspede... Ainda mais quando se tem filhos. Acordo às 7 da manhã e eles já estão grudados no meu short. Ainda assim, é preciso ter tempo para a relação.
- Quais são seus projetos profissionais para este ano?
- O programa Amor & Sexo volta no segundo semestre. Os especiais biográficos Por Toda a Minha Vida também podem ganhar nova temporada. Estou na expectativa, o que pintar, pego. Houve até convite para voltar a atuar. Gosto da ideia, mas isso vai depender de um intervalo do meu trabalho como apresentadora, algo que adoro.
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