“O professor é inteligente, mas não é inteligente ser professor.”
Júlio Camargo (1929-2007), jornalista e escritor pernambucano.
“Não há nada novo para aprender.”
Amy Winehouse (1983-2011), cantora e compositora inglesa.
“Quando se é muito jovem é quase impossível não ser pretensioso.”
Eugénio de Andrade (1923-2005), poeta português.
“Podem acreditar: já fui muito mais velho do que sou hoje.”
Joel Silveira (1918-2007), jornalista, cronista e escritor sergipano.
“Eis a natureza que te convida e te ama/ Mergulha no seu seio que ela constantemente te oferece.”
Alphonse de Lamartine (1790-1869), poeta e político francês.
“Só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.”
Cecília Meireles (1901-1964), poeta carioca, sobre a primavera.
“Não sou como a abelha doidivanas que suga o mel de uma flor, depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que cerre as suas pétalas sobre ele, e, sufocado nessa suprema carícia, morre entre os braços da flor que escolhera.”
Roger Martin du Gard (1881-1958), escritor francês, Prêmio Nobel de Literatura em 1937, no livro Os Thibault.
“Se rasparmos um pouco a superfície, poderemos verificar o pânico que está subjacente nas pessoas que vivem sob a exigência do trabalho nas grandes cidades. A exigência é tal que se vive automaticamente sem que um sim ou um não tenha precedido os atos.”
Ernesto Sábato (1911-2011), escritor argentino.
“Todos concordamos que o mundo está numa confusão horrenda, e que se trata de uma confusão criada pelo homem.”
Arthur O. Lovejoy (1873-1962), filósofo norte-americano.
“A sensibilidade do homem moderno vem sendo degradada.”
Paul Valéry (1871-1945), poeta, ensaísta e crítico francês.
“As mais belas qualidades tornam-se inúteis quando a força do caráter as não sustenta.”
Théophile Gautier (1811-1872), jornalista, poeta e escritor francês.
“O que vale a resposta que uma pessoa dá com palavras e não com a realidade da sua vida?”
Sándor Márai (1900-1989), escritor húngaro.
“A seta nunca esquece/ o arco de que foi flecha.”
João Cabral de Melo Neto (1920-1999), poeta pernambucano.
“Mas que me deixem sonhar, que ainda esta é a maior diversão dos feios e pobres, e a grande orgia secreta dos tímidos.”
Rubem Braga (1913-1990), escritor capixaba, nos Cadernos de Literatura Brasileira (Instituto Moreira Salles).
“A fruição desencanta muitos bens e prazeres sensuais, que a imaginação, os desejos e as esperanças figuravam encantadores.”
Mariano da Fonseca, o marquês de Maricá (1773-1848), político carioca.
“Feliz de quem deseja um bem e não o alcança;/ o maior bem da vida é ter uma esperança.”
Gilka Machado (1893-1980), poeta carioca.