Christine Fernandes de olho nas tendências

Quando não está gravando a novela global das 8, Viver a Vida, Christine Fernandes (37) adora ficar com o marido, o ator Floriano Peixoto (50), e o filho, Pedro (5), na casa em que moram, no bairro carioca da Barra da Tijuca. "Assistimos a bons filmes, fazemos comidinhas gostosas, Pedro joga bola com o pai, eu brinco com as cachorras, cuido das plantas...", enumerou ela. Para tornar seu refúgio ainda mais acolhedor, a atriz pensa em repaginá-lo. Em busca de inspiração para as mudanças, conferiu a abertura da primeira edição da Mostra Artefacto Beach & Country, no CasaShopping, Rio. "Para mim, dar uma nova cara aos ambientes é uma pequena tara (risos). Já estou de olho nos móveis e objetos feitos de madeira de demolição. Eles criam um clima rústico", contou ela. Christine fez inúmeros elogios ao arquiteto Luiz Fernando Grabowsky (50), responsável pelo projeto do loft de cerca de 80m² montado em uma das vitrines da loja. "Está incrível. Se tivesse vista para o mar, então, me mudava imediatamente", divertiu-se ela, que ouviu de Grabowsky a explicação sobre o ponto de partida do seu trabalho. "Procurei reproduzir o sonho de consumo da maioria dos brasileiros. Misturei o toque sofisticado, como a clássica combinação do preto e do branco, com uma certa descontração presente nos detalhes", explicou. Vice-presidente do Instituto Art Déco Brasil, ONG que visa à preservação do estilo, ele apontou os fortes hits de 2010. "As formas geométricas vêm com tudo", adiantou, endossado pelos colegas Fabio Bouillet (35), Rodrigo Jorge (37), Roseli Müller (49), Flávio Santoro (52) e Roberta Devisate (38). "Cores litorâneas como o azul e branco também serão vistas com frequência, além do jeans, tecido que nunca sai de moda e combina com tudo", afirmou Roseli. No quarto de casal, assinado por ela, a arquiteta confessou sua principal inspiração. "Sempre homenageio alguém. Desta vez, pensei na minha vida e espalhei meus pertences por todos os cantos. Há fotos dos lugares onde morei e referências da minha família", disse ela. Preocupada com a devastação do meio ambiente, Joy Garrido (50) utilizou seu projeto para levantar uma bandeira ecológica. A arquiteta criou um home theater com temática marítima e se preocupou em utilizar materiais não agressivos à natureza, como o piso vinílico em manta. "Até o filme passado na TV, Home, do jornalista e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, ressalta a importância de zelar pelo planeta. Achei interessante trazer essa questão para cá", enfatizou ela para a decoradora Solange Medina (61), as empresárias Patrícia Mayer (53) e Mônica Kochen (31), a relações- públicas e os diretores de Estilo e de Mercado da Artefacto Beach & Country, Nara Lauria (40), Wair de Paula (48) e Eduardo Machado (54), respectivamente. Apontado como um dos grandes destaques das últimas edições da Casa Cor, Maurício Nóbrega (50) quis inovar. Ele surpreendeu ao montar, em vez dos tradicionais cômodos, uma garagem. Dentro, botou um fusquinha branco, grafitado pela marca de roupas Addict, sem rodas. "É o lugar que todo homem gostaria de ter com seu carrinho de estimação, que pode até não funcionar, mas que você não vende por dinheiro algum", garantiu Maurício no showroom, que teve ainda a participação dos arquitetos Carlos Hansen (56), Paola Ribeiro (47), Ana Lúcia Jucá (46), Claudia Brassaroto (43) e Pedro Paranaguá (57), acompanhado da mulher, Naná Paranaguá (50). Ao lado da atriz Thaís de Campos e de Gilda Tostes (41), Claudia Lira (44) foi prestigiar Claudia Brassaroto. "Foi ela quem fez os banheiros do Solar de Botafogo. Desde então, virei fã", elogiou ela, referindo-se ao centro cultural que criou com o ex-marido Leonardo Franco (45). A atriz ressaltou a importância de um ambiente aconchegante para recepcionar os amigos. "Na hora de realizar um jantar ou alguma outra confraternização, móveis confortáveis fazem toda a diferença", afirmou. Mãe de Valentina (3), Claudia também procura passar um bom exemplo à filha na organização do lar. "Valentina não é bagunceira, obedece bastante. Se pega um brinquedo, sempre o guarda depois. Confesso que, quando criança, eu não era assim", lembrou ela.