EDITORA CARAS continua sob censura, impedida de publicar a carta que atriz e escritora Cibele Dorsa enviou à redação antes de se suicidar
Três dias depois de ser
proibida judicialmente de publicar o conteúdo da carta enviada à redação pela atriz e escritora
Cibele Dorsa antes de cometer o suicídio,
CARAS continua sendo obrigada a manter o veto, que inclui também a citação a um determinado nome citado por ela nas mensagens.
Ontem, dois dias após a ordem de proibição, a Justiça negou um pedido de reconsideração da proibição contida no mandado judicial, recebido na noite de segunda-feira, dia 28, quando a revista já estava em processo de impressão.
Os advogados da
EDITORA CARAS devem entrar hoje, com recurso junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
A decisão da Justiça prejudicou a publicação da revista, que chegou às bancas ontem com tarjas pretas sobre seu conteúdo, inclusive fotográfico, e na capa. O site de
CARAS, que publicou no final de semana trechos da carta, teve de retirar todo o conteúdo a respeito do caso do ar na manhã de terça-feira, dia 29, e está proibido de retomar a cobertura da morte da atriz e escritora.
A
CARAS Online, que semanalmente publica na internet o conteúdo da revista impressa com acesso livre e gratuito, também não pode reproduzir a matéria de capa da revista,
"Cibele Dorsa, 36 anos - A atriz que morreu por amor", que só pode ser vista, com as tarjas pretas, na revista impressa.
Informamos que a
EDITORA CARAS, por acreditar na plena liberdade de expressão contida na Constituição Federal desse país, e em respeito a seus leitores e internautas, perseguirá a liberação dos textos e nome que foi obrigada a retirar e impedida na sua edição impressa de mencionar, apresentando os recursos cabíveis.