Depois de anos brigando com a imagem de boa moça instituída por Hollywood, a atriz Anne Hathaway se sente segura para brigar pelos personagens que lhe interessam
Anne Hathaway (30) ganhou notoriedade no cinema em 2001 ao dar vida à doce Mia Thermopolis, uma jovem sem vaidade que se descobre herdeira de um trono no conto de fadas adolescente O Diário da Princesa. Doze anos depois e dona de um currículo impecável e mais madura e bonita do que nunca, Anne Hathaway não se considera uma mulher sexy.
Segundo a atriz em entrevista exclusiva uma revista britânica, ela luta ainda hoje para conquistar trabalhos que lhes ofereça personagens pesados e menos dependentes da beleza por conta de sua fama e carinha de boa moça.
“Eu não sou Rihanna, não sou descolada. Quando as pessoas me abordam na rua, querem me parabenizar por meu trabalho, não para tirar uma foto”, revelou a atriz que será capa da revista Harper’s Bazar no mês de fereveiro. “Por um bom tempo éramos eu e meu empresário contra o mundo”, completou.
A luta de belas atrizes para se dissociarem da imagem de boa moça não é novidade no showbiz. E para Anne Hathaway, enfrentar o desafio de romper essa imagem foi um desafio e tanto. “Eu era vista como uma caricatura bizarra de boa moça com a qual não me identifico: muito meiga, muito doce, muito acessível e nada interessante. Eu não tinha consistência nem sex appeal”, avaliou. Em 2012, Anne Hathaway encheu as telonas de todo o mundo dando vida à sensual e ousada Mulher-Gato no filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Aos 30 e (aparentemente) livre da imagem de boa moça, Anne Hathaway surge sofrida e maltratada nos cinemas este ano na pele da prostituta Fantine na superprodução Os Miseráveis. E se ver feia nas telonas não assustou nem um pouco. “Estou empolgada com a chegada dos 30. Descobri as coisas que funcionam pra mim e descobri o amor”, revelou.