A música que fez com que a cantora se tornasse neodiva do Soul já dizia, na letra, que algo de muito errado acontecia na vida de Amy Winehouse
Um sucesso estrondoso varreu o mundo e transformou uma menina tímida em celebridade. A letra de Rehab - o carro-chefe do segundo álbum de Amy Winehouse, Back to Black (2006) - já revelava que algo não ia nada bem na vida pessoal da revelação do mundo pop. "Eu não quero beber nunca mais. Eu só preciso de um amigo. Não vou desperdiçar dez semanas [no rehab] para todo mundo pensar que estou me recuperando", dizia a cantora, na letra.
Produzida por Mark Ronson (35), a música em tom confessional foi sucesso absoluto de crítica, e atingiu o topo das paradas de sucesso. Só no Reino Unido, ficou na liderança por 34 semanas consecutivas, entre outubro de 2006 e junho de 2007.
Rehab deu a Amy três prêmios Grammy, em 2008. Foi considerada melhor gravação e música do ano. Por Rehab, Amy também faturou o prêmio de Melhor Performance Vocal Pop Feminina. O disco lhe rendeu, ainda, os Grammys de Álbum do Ano e Revelação. De Back to Black, Amy tirou outros singles de sucesso - You Know I'm No Good, Love is Loosing Game, Tears Dry on Their On e a faixa que dá nome ao álbum.
Desde então, em meio a notícias de escândalos envolvendo abuso de álcool e drogas e o relacionamento conturbado com o ex-marido Blake Fielder-Civil (29), os fãs da cantora ficaram à espera do lançamento do terceiro álbum. Ela vinha trabalhando nele desde 2008, o que deixou a expectativa pelo lançamento de material póstumo.
A última música, lançada em novembro de 2010, foi uma versão de It's My Party, de Quincy Jones, gravada originalmente por Lesley Gore, em 1963. Ouça: