A androginia chique de Lea T

Sensação internacional e 40ª colocada no ranking do site models.com, a transexual Lea T (28) foi o ápice do desfile de Alexandre Herchcovitch (39). Mineira radicada na Itália desde a infância, a herdeira do ex-jogador Toninho Cerezo (55) ganhou a passarela sob aplausos e exibiu o look final da primorosa coleção. Marina Dias (34) e Luciana Curtis (34), que desfrutava lincença-maternidade de Cora (6 meses), também brilharam. Em seu camarim, Lea - que ainda tem o nome de batismo, Leandro, nos documentos, e se prepara para a operação de mudança de sexo - recebeu CARAS, mostrou as tattoos - a inscrição 'coragem' e um camaleão - teve as unhas retocadas e foi maquiada by Celso Kamura (50). - Como foi o desfile? - Ótimo, estava bem confiante. Meu look era sério, com detalhes conceituais, mas por ser um vestido dramático, não sei se o usaria fora da passarela... - Você acompanha a carreira do Alexandre Herchcovitch? - Sim, há anos! Tenho amigas brasileiras que moram na Itália e sempre voltavam do Brasil com alguma peça dele. De tanto elogiarem, fui atrás do seu trabalho. Admiro suas escolhas de casting. É o meu primeiro desfile aqui e espero que não seja o último! - Você é supersticiosa? - Não, e também não fico nervosa antes de desfilar. Quem fica apreensivo é o estilista, ele é quem está mostrando a criação com seu nome. A modelo tem de andar com a peça. Se de repente eu cair, levanto e continuo andando. Na vida tem de ser assim também. - Qual é sua programação? - Esta semana volto para Milão, fico por lá um dia e sigo para Chicago, para três dias de trabalho. Depois tenho Nova York, Paris e Londres... - Que conselho daria para aspirantes a modelo? - É importante usar o cérebro. Você não vai ser modelo para sempre, por isso tem de estudar. Não tem muito segredo, tem de ser alta, magra, se tiver de acontecer, acontece. Mas mulher burra ninguém aguenta! (risos)