No lounge Caras, sul-africana Candice Swanepoel exalta amor pelo país e fala da união com o capixaba Hermann Nicoli
Redação Publicado em 26/06/2012, às 20h30 - Atualizado em 29/06/2012, às 16h29
A alegria é uma de suas marcas registradas, mas com tanta beleza, só quem observa com atenção é que percebe todos os encantos por trás do furacão Candice Swanepoel (23), uma das angels, espécie de porta-voz, da grife de lingerie Victoria’s Secret. “É engraçado pensar em mim dessa maneira... Sei que trabalho e me esforço para isso, mas procuro manter os pés no chão”, diz ela, em entrevista exclusiva, no Lounge CARAS, em SP. Com riso solto, jeito doce e falante — bem “brasileira” —, a sul-africana arrebatou o coração do modelo capixaba Hermann Nicoli (26), com quem namora desde os 17 anos e divide apartamento em Nova York. “Nele encontrei alguém com quem divido a vida e sou eu mesma. Sou grata por ter tanta sorte. Sinto-me segura quando estamos juntos. Ele me ajuda a vencer os desafios e a continuar forte. Além disso, cozinha bem, faz uma ótima moqueca”, avisa ela, citando as qualidades do eleito, a quem chama carinhosamente de “bebê.” “Ela aprendeu a falar Português com facilidade, foi rápido até demais”, diverte-se Hermann.
Apaixonada pelo Brasil, como ela mesma diz em bom Português, Candice já perdeu as contas de quantas vezes esteve aqui. “Venho três vezes por ano e me sinto em casa. Reciclo a mente, a alma, relaxo de verdade. Depois de uma temporada, volto revigorada”, garante a top, que abrilhantou a 33ª edição do SPFW.
– Como é a relação com o País?
– É o meu segundo lar, ou até o primeiro... Não sei dizer. Deixei a África do Sul aos 15 anos. Conheci meu namorado aos 17 e comecei a vir para cá desde então. Passei uma boa parte da minha vida no Brasil, cresci aqui... Foi paixão à primeira vista.
– O que mais gosta daqui?
– Sinto uma energia diferente. Vivo em Nova York e lá as coisas giram em torno de quem você é, o que faz e quanto dinheiro tem. Aqui vejo a preocupação com a família e em como aproveitar a vida de verdade. E amo a comida. Estou obcecada por caranguejo!
– Como encara a rotina?
– Vivo na ‘estrada’, mas aprendi a lidar com isso. Tenho o apoio do meu namorado e com ele me sinto normal de novo, salva do mundo, me recupero.
– Sente falta da vida normal?
– Às vezes, sim. Mas é a vida que eu escolhi, já me acostumei. Sinto falta da família, mas tenho a minha família brasileira.
– Aos 23 anos você já é um sucesso. Como se sente?
– É a razão pela qual me esforço. Se sinto que as coisas não estão tão boas, relembro as conquistas e me animo. Enquanto estiver feliz e for desafiada, estarei satisfeita.
– Como você é no dia a dia?
– Tranquila. Faço coisas normais para as quais não tenho tempo, como ir ao supermercado, ver os amigos... Mas não saio muito. Prefiro ficar em casa, curtir a minha cachorrinha, Luna, tomar um vinho, fazer o jantar. É meu luxo.
– Que tal figurar entre as modelos mais belas do mundo?
– É uma honra. Quando me dizem isso, penso em mim mesma quando sonhava ser um mulherão. Se pudesse dizer algo àquela menina seria: ‘Calma, você ficará bem em alguns anos, agora aproveite.’ (risos)
– Como é sua relação com as tops brasileiras?
– Ótima. Temos vidas agitadas, é difícil encontrar longe do trabalho, mas nos vemos sempre... Elas riem de mim, pois só o que faço é falar do Brasil!
