CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Ricardo Pereira: 'Já ouvi o coração do meu menino bater'

Paixão coroada com o primeiro bebê

Redação Publicado em 14/06/2011, às 20h40 - Atualizado em 15/06/2011, às 19h18

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Na Ilha de CARAS, o ator português e sua amada, juntos há cinco anos, curtem a gravidez de quatro meses. Ele conta que a mulher lhe deu a paz de que precisava. - João Mário Nunes
Na Ilha de CARAS, o ator português e sua amada, juntos há cinco anos, curtem a gravidez de quatro meses. Ele conta que a mulher lhe deu a paz de que precisava. - João Mário Nunes
Um dos grandes prazeres compartilhados atualmente entre o ator Ricardo Pereira (31) e sua mulher, a empresária do mercado de arte Francisca (27), é acompanhar o crescimento da barriguinha dela. 'Grávido' de quatro meses do primeiro filho, um menininho, o casal está nas nuvens com essa novidade na vida a dois, que completou cinco anos. Ainda sem terem decidido como vão chamar o herdeiro, eles se emocionam com a escolha de cada peça do enxoval. "Já começamos a comprar mimos para ele. Não tínhamos preferência em relação ao sexo do bebê, só queríamos que viesse com saúde. Mas como muitos amigos tiveram recentemente garotinhos, estamos vibrando.Nosso filho vai brincar com eles, será o mais novo integrante da turminha", contou Ricardo. "Já ouvi até o coraçãozinho dele bater em um exame de Francisca. É uma sensação única", descreveu ele em temporada com a amada na Ilha de CARAS. Profissionalmente, Ricardo também não poderia estar tão realizado. Após ter atuado em cinco novelas no Brasil, a última foi uma participação como Henrique em Insensato Coração, sua primeira trama no horário nobre da Globo, ele viverá um dos protagonistas de Aquele Beijo, título provisório do próximo folhetim das 7, ainda sem data prevista para estreia. Ricardo também foi finalista na categoria Melhor Ator de Cinema no XVI Gala Globos de Ouro, considerado o maior prêmio para as artes em Portugal, por sua atuação em Mistérios de Lisboa. "O segredo para conciliar vida pessoal e carreira passa por organização, cumplicidade. É necessário sempre tempo para namorar, rir. Eu e Francisca gostamos de partilhar momentos culturais e sociais, mas adoramos as horas reservadas só para nós", revelou. - Ricardo, que balanço você faz desses cinco anos de vida em comum com Francisca? - Acho que essa construção se faz caminhando de mãos dadas, passando por todo tipo de situações e superando, sempre juntos. Tem de haver respeito, uma grande admiração e, sobretudo, amor, que no nosso caso, aumenta de mês para mês e de ano para ano. - Vocês gostariam que esse primeiro filho nascesse no Brasil ou em Portugal? - Mesmo sabendo que temos de planejar algo, vai nascer onde tiver de acontecer. Sei que o nosso menino vai acabar tendo os dois países no coração, assim como nós. - Você e Francisca moravam juntos antes de casar. O que mudou após oficializarem a união? - Nada. Isso foi, simplesmente, a concretização de algo que desejávamos. Quando decidimos oficializar, em Portugal, já nos conhecíamos muito bem, sabíamos exatamente o que queríamos. Casamos na igreja, para que Deus abençoasse o amor que nos unia. A festa foi uma forma de partilhar nossa felicidade com a família e os amigos. - E como se conheceram? - Em Lisboa, há 12 anos, através de amigos em comum. Mas tanto eu como ela acabamos seguindo as nossas vidas. O destino acabou se encarregando de promover o reencontro. Aí começamos juntos uma vida cheia de alegrias. - Ricardo, você costuma definir a sua mudança para o Brasil como a melhor decisão que poderia ter tomado. Como sua família reagiu? - Meus pais sempre me deram a maior força para arriscar e ir em busca daquilo de que realmente gostasse. Eles só me pediram que nunca me esquecesse de quem eu sou e de onde venho. Viajei para fazer uma novela, Como Uma Onda, em 2004. Sabia que o Brasil é um país que costuma promover a cultura, mas nunca pensei que meu trabalho fosse decolar assim. Por quase seis anos, vivi metade do tempo aqui e outra, em Portugal. Acabei fechando um contrato com a Globo até 2014. Estou bastante feliz e espero fazer uma grande carreira neste país, que amo de verdade. Em relação à família, ela sempre acaba vindo nos visitar, matar as saudades. - E como é viver aqui? - Desde que pisei em solo brasileiro, me apaixonei por essa terra maravilhosa e pelas pessoas que moram no país. Fui sempre muito bem acolhido, não só profissionalmente como pelo povo. São todos alegres, simpáticos, e o clima, fantástico. Na realidade, o Brasil é muito mais parecido com Portugal do que eu poderia imaginar. - Na novela Insensato Coração, você teve que caprichar no sotaque carioca. Foi difícil? - O personagem, Henrique, um vilão que acabou morrendo, exigiu muito de mim, foi uma enorme responsabilidade. Pela primeira vez, me esforcei para falar como um brasileiro. Para perder meu sotaque original, tive que me dedicar a aulas intensivas com uma fonoaudióloga. - O filme Mistérios de Lisboa foi o seu último trabalho até agora no cinema europeu? - Sim, e foi muito gratificante. É uma coprodução entre a França e Portugal. O longa é dirigido por um cineasta chileno maravilhoso, um ícone do cinema mundial, chamado Raul Ruiz. Ele já ganhou vários prêmios nos maiores festivais de cinema do mundo. Esse filme, baseado em romance do escritor do século XIX Camilo Castelo Branco, meu conterrâneo, está sendo exibido em várias cidades do mundo. Espero que também acabe vindo para o Brasil. - E seus próximos projetos? - Farei a próxima novela do Miguel Falabella, com quem já trabalhei em Negócio da China. Meu personagem será Vicente, um procurador do estado. Também estou lendo alguns textos para o teatro, todos muito bons. - Você está construindo uma carreira internacional. O que pensa sobre essa mistura de experiências na área da atuação? - Acho fantástico. A carreira de um ator se tornou globalizada, você acaba trabalhando em todos os lugares. E o Brasil recebe pessoas de várias partes do mundo, sejam artistas, pensadores, arquitetos, engenheiros... Fico bastante feliz por também fazer parte desse intercâmbio cultural, que vem acontecendo cada vez com mais frequência e intensidade. Trabalhar neste país proporciona uma troca de vivências tão bacana, que acaba enriquecendo muito a minha vida artística.