No Castelo de CARAS, top paranaense Michelle Alves fala do terceiro filho e planeja o futuro
Aos 18 anos, a então estudante de Engenharia Civil e modelo em início de carreira Michelle Alves (33) traçou um plano para sua vida: ter quatro filhos. “Sabia que a minha maior missão era criar a minha família. Queria quatro filhos, não sabia se todos viriam de maneira natural ou se iria adotar, mas o número era esse e pronto. Hoje estou mais perto dessa marca...”, diverte-se a beldade. Mãe de Oliver (4) e Mia (2), a top paranaense espera o terceiro filho com o empresário israelense Guy Oseary (39), responsável pela carreira de ninguém menos que Madonna (53).
Radiante, a beldade chegou ao Castelo de CARAS, em Tarrytown, a 40 minutos de Manhattan, já apontando para a discreta barriguinha. “Para mim é um barrigão! Estou no sexto mês de gravidez e me sinto bem maior que das outras vezes, usando roupas da reta final das outras gestações”, garante ela. Durante a estada, a top nascida em Londrina e hoje radicada em Los Angeles contou que espera um menino e falou ainda sobre a realização com a maternidade e admitiu que o seu retorno às passarelas é incerto.
– Você já escolheu o nome do menino que está esperando?
– Lá em casa temos uma dificuldade com esse assunto... (risos) A criança nasce e a gente fica dias chamando de “baby.” Oliver foi o Guy quem escolheu, já a Mia eu decidi em cima da hora. É omplicado, procuramos nomes cuja pronúncia seja parecida em Israel, Brasil e Estados Unidos. Desta vez, ainda não sabemos nada.
– Como os seus filhos reagiram à notícia da gravidez?
– A Mia é pequena e não entende bem. Às vezes, quando estou de vestido, lá vai ela levantá-lo para mostrar o baby para alguém — mostra o nenê e a minha calcinha também. (risos) Oliver está amando. Ele fala: “Vem aqui que eu estou com saudades da barriga.” Também abraça, beija e pediu para ficar na sala do parto. Não decidimos, mas do jeito que meus partos são tranquilos, quem sabe?
– Você teve os dois primeiros filhos de parto normal?
– Sim, e esse foi outro plano que coloquei na cabeça aos 18 anos. Assisti a um programa de TV sobre o assunto e, desde então, me convenci que era a melhor forma.
– Como você compara esta gravidez com as anteriores?
– Eu não tive enjoos, mas nos primeiros meses tinha de comer a cada duas horas ou sentia muita azia. Precisa ter muita criatividade para comer a toda hora de forma saudável. Perguntava para os amigos o que eles gostavam de beliscar. Provei de tudo, barrinha de cereal, iogurte, frutas...
– Sentiu desejo de comer alguma iguaria brasileira?
– Quando estou grávida adoro tomar café — algo que não pode, então tenho o truque do descafeinado. E tenho de comer chocolate, nem que seja um pedacinho. Fui ao Brasil com as crianças e comi tudo o que adoro, como bolinho de chuva da minha mãe.
– Você é brasileira, seu marido é israelense e vocês moram em Los Angeles. É uma família bem internacional...
– O melhor é que as crianças já crescem conhecendo outras culturas. Até a comida que eu faço é diferente da preparada pela família do Guy. Acho isso muito legal.
– Você fala português em casa com os seus filhos?
– Sim, mas também falo inglês quando há amigos norte-americanos em casa. Fiz um intensivão com eles no Brasil porque a Mia estava preguiçosa e o Oliver já falava português com sotaque de gringo. Ficamos três semanas com a minha família e foi ótimo.
– O que admira no povo Brasileiro e deseja passar para eles?
– O lado humano, caloroso, carinhoso. O brasileiro não tem medo de tocar as pessoas, tem essa coisa de beijar, abraçar, ser confortável com o corpo. Na minha casa — não que a gente seja hippie —, mas não encanamos com certas coisas; se eu estou me trocando e um deles entra no quarto, não é o fim do mundo. É importante tem uma relação boa com o próprio corpo.
– Quando você voltará da licença-maternidade?
– Não sei se volto a trabalhar... Se eu morasse em NY ou Paris, mas eu estou em L.A., tão longe. As crianças sofrem cada vez que eu saio. Ao mesmo tempo, eu adoro trabalhar. Não sei que projetos vou fazer, mas sempre disse que não nasci para ser dona de casa. Não tenho nada contra, aliás, valorizo muito porque é um trabalho sem fim. Vamos ver o que acontece.
– Você conheceu o Guy há uma década e hoje formam uma família. Como você se imagina nos próximos dez anos?
– Depois que você é mãe, os filhos estão sempre nos planos. Em 10 anos o Oliver vai ter 14 e aprontar muito. Sobre a carreira não sei o que o futuro me reserva, mas tenho vontade de voltar a estudar. Quero ser uma boa mãe e evoluir também como pessoa. É importante ter tempo para você e também para o seu marido. Infelizmente não me vejo morando no Brasil. Do jeito que a nossa vida é, fica mais fácil por aqui. Tenho sorte de ter um marido que me apoia, que me ama e ama a minha família. E ainda diz que fico linda grávida! (risos)