Na ilha, top lista os ‘sacrifícios’ da sua carreira: ‘Milagre não existe’
Mais que uma boa genética, a modelo internacional Patricia Beck (29) admite que, para manter a silhueta enxuta, faz alguns sacrifícios. “Milagre não existe. Me exercito até em quarto de hotel pulando corda quando estou viajando a trabalho”, relata a catarinense, exuberante tanto de biquíni quanto de roupa de ginástica em dia de descanso na Ilha de CARAS. Dividida entre a vida em Nova York e São Paulo, a top conta que organizou uma rotina para não deixar de fazer atividades físicas em ambas as cidades. E elegeu a musculação e a yoga como grandes aliadas para manter os seus 57kg em 1,78m de altura. “Como várias vezes, mas porções pequenas. Meu pecado é o chocolate”, ressalta ela, sempre preocupada com a concorrência no mercado fashion. Com a carreira consolidada após 15 anos de profissão, Patricia lembra que foi exatamente o seu tipo físico esguio que chamou atenção dos profissionais de uma agência em Santa Catarina. “Me surpreendi com a abordagem deles. Não me achava a mais linda. As minhas amigas tinham curvas”, lembra a deslumbrante top, que vive feliz casamento com o fotógrafo Gustavo Zylbersztajn (37).
– E hoje, já se acha bonita?
– Nem tanto... (risos) A gente sempre sofre cobranças no meio. Atualmente, minhas concorrentes têm 14, 15, 16 anos. Trabalho desde quando elas nasceram. Então, preciso correr muito atrás.
– Seu marido, Gustavo, já pediu para você engordar?
– Nunca falou nem para engordar nem para emagrecer. Sempre pergunto essas coisas e ele responde que estou linda!
– Com a proximidade dos 30 anos, pensa em aposentadoria?
– Quando achava que a carreira estava acabando, rolou um up. O ano passado foi muito bom de trabalho para mim.
– E por que isso aconteceu?
– Não sei exatamente. Mas coincidiu com a mudança de cor do cabelo. Era castanho escuro, natural, e agora estou loira. Os brasileiros gostam de loiras! Na agência, até brincamos com isso. Ultimamente tenho atuado mais no Brasil. Fico em São Paulo até abril, com viagens pelo País, e depois vou para o exterior.
– Já estava pensando em seguir outra profissão?
– Sim, a de empresária, mas minha prioridade ainda é ser modelo. Criei uma marca de joias, que
leva o meu nome. Desenho as peças, em ouro e prata. É algo que gosto e no qual posso permanecer
ligada ao meu mundo. Não fiz faculdade por ter viajado bastante, pode ser uma boa opção para me
sustentar e continuar próxima a profissionais que conheço e admiro. Lanço a minha terceira coleção
entre abril e maio.
– Diante dessa guinada na carreira, uma gravidez ainda está fora dos seus planos?
– No momento, sim, tenho de aproveitar esta fase promissora.