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O otimismo que move Juliana Paiva: "Sou de viver o agora"

Na Ilha, atriz comemora seus êxitos e ensina que é sempre melhor sorrir

Roberta Escansette Publicado em 12/05/2017, às 07h43

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Juliana Paiva - Cadu Pilotto
Juliana Paiva - Cadu Pilotto

Ao desembarcar na Ilha de CARAS, Juliana Paiva (24) postou em sua página pessoal a frase: ‘E, como de costume, ela achou melhor sorrir’. As palavras, segundo a atriz, traduzem sua positividade diante da vida. “Adoro anotar dizeres assim e depois compartilhar. É uma forma de dar mais leveza e gratidão ao nosso dia”, explica a Simone da novela A Força do Querer. Em meio ao sucesso em sua estreia no horário nobre e a estabilidade conquistada após oito anos de carreira, Juliana revela que continua morando com os pais, Gilmar (62) e Cristina (59). “Eles são meus melhores amigos. Nunca existiu tabu entre a gente. Acho que só devo sair de casa se for para casar mesmo”, afirma. Juliana namora o ator Juliano Laham (24) e completa um ano de namoro. Sem cobranças de ambas as partes, o casal mantém uma relação tranquila, como ela se orgulha em definir. “Sou de viver o agora. Nossa história é muito bacana por isso. Nos encontramos em momentos parecidos de vida”, comemora.

– Acha no mínimo curioso namorar seu xará?

– Já me acostumei. (risos) É engraçado quando chamam Ju e os dois olham.

– Qual o ônus e o bônus de se relacionar com um ator?

– É a primeira vez que namoro alguém da mesma profissão. Respeito é a base de qualquer relacionamento.

– Trocam figurinhas atualmente em A Força do Querer?

– Quando nos conhecemos estava em Totalmente Demais. Ele acompanhou minha rotina intensa e eu, o processo dele de seleção de Malhação. É uma torcida mútua. É claro que sendo da mesma área é mais fácil compreender certas coisas. Quando existe interesse do outro é legal.

– Sendo fã de novela, que trama da Gloria Perez mexeu com você ainda na infância?

– Caminho das Índias com a Ju Paes, O Clone... Nossa, eu adorava a Jade. Já me fantasiei com a roupa da personagem. Nunca iria imaginar que um dia estaria fazendo uma novela da Gloria. A vida prega peças na gente.

– Como é estrear no horário nobre pelas mãos dela?

– Senti mais essa pressão do público do que de mim. Quando contei, as pessoas falavam que já estava na hora. Óbvio que tem mais gente assistindo. Me dedico como sempre fiz.

– Já declarou que tomou gosto pelo humor. E agora, com a Simone, dará esse toque?

– É algo que curto e que as pessoas gostam de me ver fazendo. A atual personagem não é cômica e nem dramática. É uma jovem que é a melhor amiga da prima, Ivana. Simone vai procurar ajudar de todo jeito. Ela não julga e está envolvida em conflitos importantes para a trama. Bacana que ela se preocupa com o querer do outro. Tem um cunho social importante. Estou amando fazê-la.

– Esse trabalho marca sua fase mais madura?

– Cada novela estou em outra etapa da minha vida. E cada trabalho me proporciona uma experiência nova. Neste momento, tenho a possibilidade de trocar com pessoas que já admirava muito como a Lilia Cabral e Humberto Martins.

– Em algum momento ainda se coloca no lugar de fã?

– Com certeza. Óbvio que vai ficando mais comum. A primeira vez que entrei na praça de alimentação dos Estúdios Globo, vendo atores consagradíssimos, foi muito louco para mim. Cresci acompanhando aquelas pessoas na televisão. Quando fui no Faustão percebi como ele é alto. (risos) O desejo que realizei foi ser entrevistada pelo Jô Soares. Foi melhor que todos os meus sonhos.

– Essa ligação com o meio artístico teve influência do seu pai, que era modelo?

– Acho que foi um somatório.Cresci vendo matérias, recortes que o meu pai fazia. É muito bom ter uma pessoa dentro de casa que viveu um pouco desse meio. Tem muita coisa legal, mas tem que tomar cuidado. É importante não perder a essência nunca. Desligou a câmer, sou a Juliana, filha do Gilmar e da Cris. É a vida normal.

– Sendo filha única, recebe muitos mimos?

– Não, mesmo! Ouvi muito mais não do que sim. Foi o que moldou o meu caráter. Quero poder educar os meus filhos tão bem como eles fizeram comigo. O que não é uma tarefa fácil. Eles sempre me deixaram muito à vontade, me deixam viver.

– Aos 21 anos, declarou que se sentia uma menina-mulher. E agora como se define?

– A alegria da menina, não quero perder jamais. Não pulei etapa na minha vida e a meu ver isso é muito bom. Tenho orgulho de olhar para trás e constatar que tudo valeu a pena.