Na Ilha de CARAS, a atriz global lembra o sucesso de Ti Ti Ti e se prepara para o remake de O Astro
Apaixonada pela profissão, Mila Moreira (61) não quer saber de ficar parada. Em meados de março, a atriz ganhou férias das telinhas com o final da novela das 7 Ti Ti Ti, mas dois meses depois já está de volta ao batente. Escalada para a série global O Astro, remake da novela de Janete Clair (1925-1983) que alcançou estrondoso sucesso entre 1977 e 1978, Mila se prepara para viver Miriam, a proprietária de um cassino clandestino. "Quando eu recebi o convite, não pensei duas vezes e disse: 'quero, quero, quero!' Parte do elenco já começou a gravar, mas o meu núcleo só começa na próxima semana. Já tivemos leituras de textos, reuniões para decidir sobre a caracterização e estamos bem entrosados", conta a atriz. "Miriam é uma mulher divertida, que se casa com Assumpção, papel do Reginaldo Faria. O resto é surpresa!", dispara a paulista, entre risos. No curto intervalo entre os dois trabalhos, Mila aproveitou para viajar, um de seus maiores prazeres. "Gosto muito desta região do litoral norte fluminense. Angra dos Reis é um dos lugares mais lindos do mundo", afirma ela, na Ilha de CARAS. No exclusivo refúgio, a atriz desfrutou dias de sol e programação completamente livre. "Só sinto que estou de férias quando não tenho hora para acordar, gravar, me arrumar, dirigir...", diverte-se Mila. - Você terminou Ti Ti Ti e agora encara O Astro. Está se especializando em remakes? - Pois é! Fazer Ti Ti Ti foi uma delícia porque o texto era muito divertido, o público recebeu a novela muito bem. Espero que com O Astro aconteça o mesmo. Quando o roteiro é bom, o sucesso é consequência. O texto do Alcides Nogueira e do Geraldo Carneiro é tão bacana quanto o original, mas com um toque moderno. Sem falar que o elenco é sensacional. O Rodrigo Lombardi, que faz o papel que era do Francisco Cuoco, está perfeito. - Trabalhando tanto, como você recobra as energias? - Desta vez não deu tempo de fazer quase nada. Fui a Nova York visitar um sobrinho e passei um frio do cão; até chuva de granizo eu peguei na ida para uma peça. Também viajei a Punta del Este, lugar que adoro, especialmente fora da temporada de férias, porque f ica mais sossegado. Não há nada mais relaxante que não se preocupar com o relógio. É muito bom poder ler um livro com calma, por exemplo. - A Ilha de CARAS este ano ganhou décor oriental e você contou ter visitado o Japão. Costuma trazer objetos como lembranças das viagens? - Comprava muita coisa quando comecei a viajar, mas agora só trago o que realmente amo. Os objetos e obras de arte que quero, infelizmente, têm um custo muito alto. A gente amadurece e o gosto fica apurado, complicado... (risos)