O momento turbulento na vida pessoal de Letícia Birkheuer (35) está superado. Separada há seis meses do empresário Alexandre Furmanovich (29), a atriz conta na Ilha de CARAS que precisou de um tempo para viver o luto da ruptura, se reestruturar emocionalmente e voltar a tocar seus projetos. A fase atual, mais leve e feliz ao lado do filho, João Guilherme (2), foi brindada também com novidades na carreira. Há mais de quatro anos longe das novelas, desde Cama de Gato, ela foi convidada por Aguinaldo Silva (70) para atuar em Falso Brilhante, que substitui Em Família em julho no horário das 9. “Farei a jornalista investigativa Erika e vou contracenar com José Mayer e Dan Stulbach”, festeja. Muito apegada a JG, como carinhosamente chama o menino, a atriz faz questão de demonstrar sua felicidade por exercer a maternidade. “Ele é uma criança sorridente, esperta e muito expressiva”, derrete-se. Apesar da intensa dedicação ao herdeiro, Letícia avisa que voltou a olhar mais para si mesma. Na virada do ano, teve um rápido affaire com o empresário paranaense Rodolfo Kouri. “Estou solteira por opção. No momento, não estou com tempo para relacionamentos”, justifica. Ela revela ainda que recuperou parte da vaidade, preterida por conta das tarefas familiares. “Venho cuidando mais de mim, o que não estava fazendo muito”, assegura ela, que voltou a morar no Rio após três anos em São Paulo.
– Por que mudou de cidade?
– Estava em São Paulo por causa do casamento com Alexandre. Quando a relação terminou, não tinha mais porque continuar por lá. Meu trabalho é mais no Rio, tenho um apartamento aqui.
– A readaptação foi tranquila?
– Foi difícil sair da minha casa em São Paulo, tirar o João da escola, colocá-lo em outra, achar uma nova babá... São mudanças delicadas. Mas estamos indo bem. João adora praia e eu, também!
– Você e o Alê já estavam conversando sobre a separação?
– Fui pega de surpresa. Meu marido saiu de casa. Mas estávamos passando por uma crise, sim.
– E como enfrentou um momento tão delicado?
– Foi sofrido. Não queria sair de casa. Mas tinha que ficar inteira por mim e pelo meu filho. Hoje, está tudo bem. Tudo se acerta aos poucos. Temos que ter paciência.
– Você está mais bonita...
– Quando alguém se torna mãe, deixa a vaidade em segundo plano. Mas agora voltei a me exercitar, a cuidar da pele, do cabelo... E como estou emocionalmente bem, isso transparece.
– Como ficou a relação com o seu ex-marido?
– No início foi meio conturbada, mas nada como o tempo. Precisamos ser amigos, temos um filho juntos. Estamos com uma relação bastante boa, bem flexível, o que é importante.
– O João Guilherme, mesmo tão pequeno, sentiu a separação?
– De certa forma, sim. Mudamos de casa, o pai não veio com a gente para o Rio. Mas nunca deixou de ser uma criança alegre. E ainda é pequeno, não entende tanto.
– Você já ficou algum fim de semana sem o João?
– Nas férias de janeiro, ele passou 15 dias com o pai. Foi a primeira vez que fiquei longe. Chorei de saudade. Pedi ao Alexandre que me deixasse almoçar com ele. Foi só um dia e ficou tudo bem.
– Existe alguma chance de reconciliação?
– Acho que não, até pela maneira que foi a separação.
– Nos últimos três anos você se dedicou ao filho e à família, existe algum arrependimento por conta disso?
– Não me arrependo, mas agora chegou a hora de voltar a trabalhar e a cuidar da minha vida profissional.