Mais reservado, ele deixa casa dos pais e programa estudos nos Estados Unidos
Os quatro anos em que ficou afastado da TV, antes de fazer o médico Israel, na novela Alto Astral, que chegou ao fim em maio, foram extremamente significativos na vida de Kayky Brito (26). A distância das câmeras o fez sair da zona de conforto, lutar pelos seus objetivos profissionais e tomar as rédeas da carreira. “Me considero um cara amadurecido, quase na casa dos 30 anos”, sentenciou o ator, aos 17 anos de profissão, na Ilha de CARAS. Nessa busca de virar “gente grande”, Kayky está mais reservado, de poucas palavras. Além disso, programou uma viagem de estudos para a Califórnia ainda este ano e decidiu sair da casa dos pais, Joseph e Sandra. Mesmo assim, garante que não abre mão de alguns mimos. “Comer um bom arroz com feijão na casa dos meus pais... Não há nada mais sagrado que isso”, garantiu, acrescentando que a irmã, a atriz Sthefany Brito (28), sempre esteve ao seu lado em todos os momentos. Os dois estrearam juntos na telinha, na novela Chiquititas, em 1999. “Somos muito parceiros, Sthefany me ajuda o máximo possível. Quando está comigo, passamos texto, ela fala para fazer de tal forma, diz quando a cena ficou ótima ou quando não ficou legal. Está sempre em cima. Comecei por causa dela. Ela fazia teatro com o Beto Silveira, em São Paulo, e Beto sempre me chamava. Isso eu tinha 8, 9 anos. Morria de vergonha. Até que comecei a brincar, fazer exercícios teatrais. Beto foi a minha primeira formação, posso dizer”, contou Kayky, que atualmente está solteiro.
– Pretende continuar na TV?
– Deixo a vida me levar. Pretender, pretendo, mas a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã. Também quero fazer mais filmes, voltar para o teatro.
– O que prefere, atuar para as câmeras ou o palco?
– É difícil. Gosto de experimentar e vou continuar experimentando pelo resto da minha vida. Se algum dia não curtir alguma coisa, acho que não vou fazer mais. Atuar é sempre uma emoção nova, nunca se sabe o que vai acontecer. Mas ainda tenho de fazer mais cinema.
– Em algum momento, pensou em abandonar a profissão?
– Nunca, a carreira artística foi um bichinho que me picou bem lá no passado e acredito que não tenha mais volta.
– Você se cobra de estar sempre em algum projeto?
– Acho normal a cobrança. Eu, por exemplo, gosto de ser cobrado e funciono assim.
– Aparenta ser mais jovem. Isso acaba o prejudicando em sua profissão?
– Acha que ainda tenho um rosto de menino? Eu, não.
– Para a mulher, existe um padrão de beleza na TV. E quanto aos homens?
– Para mim, uma boa atuação faz a beleza da pessoa.
– O que tem feito para manter sua forma física?
– Adoro correr e malhar, treinar ao ar livre, é isso que me completa. Sempre fiz exercício ou algum tipo de esporte. Sou magro desde que nasci. Era até zombado por isso no colégio, mas nada que me abalasse.
– E como é sua alimentação?
– Não me privo de nada, como extremamente de tudo. De chocolate a comida vegetariana.