Dr. Conrad Murray deixa prisão em Los Angeles e quer publicar livro que escreveu sobre Michael Jackson nos últimos dois anos que passou atrás das grades. Ele também negocia um reality show sobre sua vida e pretende voltar a exercer sua profissão
O médico Conrad Murray, condenado por homicídio culposo pela morte de Michael Jackson, após ter administrado uma dose letal de anestésico ao cantor, deixou a prisão de Los Angeles após cumprir metade da pena de quatro anos. Ele foi liberado por conta de uma medida no Estado da Califórnia que tenta reduzir a superlotação das prisões.
Para evitar o encontro com repórteres e fãs de Michael Jackson que o aguardavam no lado de fora da prisão, Murray deixou o local por uma saída alternativa.
De acordo com o TMZ, durante o tempo que ficou atrás das grades, Conrad escreveu um livro sobre a vida de Michael Jackson e os anos que trabalhou com ele. Agora que está livre, ele irá negociar a publicação da biografia não autorizada com alguma editora. Ele também já planeja estrelar um reality show sobre sua vida pós-cadeia.
Com a licença médica suspensa desde 2010, Murray pretende voltar a exercer sua profissão.
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Murray foi condenado pela morte de Michael após seis semanas de julgamento, em 2011 (o cantor morreu em 2009). Os promotores argumentaram na época que o médico, contratado pela produtora de shows AEG Live, foi negligente no tratamento dado ao cantor e exagerou na dose do propofol, que era utilizado para ajudar o artista a dormir.
A defesa do médico sempre afirmou que Jackson teria injetado o anestésico sozinho, sem a ajuda de Murray.
No começo de outubro, a produtora AEG Live conseguiu ser absolvida no processo movido pelo espólio do cantor, que acusava a empresa de ter sido negligente pela contratação do médico.