O campeão do vôlei Giba faz o almoço que abre a Ilha de CARAS com o tema Olimpíada do Rio
Responsáveis por fazer o coração do brasileiro bater mais forte por suas conquistas pelo mundo, ícones do esporte tiveram um encontro histórico em clima de réveillon na Ilha de CARAS, que, nesta temporada, homenageia os Jogos Rio 2016 na decoração dos seus espaços.
Se esse time de estrelas, composto entre outros por Hortência Marcari (56), Fernando Scherer(41), Giba (38), o casal Leila Barros (44) e Emanuel Rego (42), Robson Caetano (51), Marcelo Ferreira (50) e Adriana Samuel (49), somasse suas medalhas olímpicas, 4 ouros, 5 pratas e 9 bronzes, chegaria à frente, por exemplo, da Espanha na classificação geral das olimpíadas de Londres, em 2012. “Não tinha parado para pensar nisso. Estamos bem!”, orgulhou-se Hortência, prata no basquete em Atlanta, 1996.
Além dos ex-atletas recordarem seus triunfos, o evento tornou- se uma prova de fogo para Giba. Mas não foi nas quadras de vôlei, e sim na cozinha, onde ficou responsável pelo almoço. “Como viajei por diversos países a trabalho, comi todo tipo de comida e o meu paladar ficou superapurado. Quero dividir com todo mundo um pouco da minha história através desses pratos”, explicou ele, ouro em Atenas, 2004, e prata em Pequim, 2008, e Londres, 2012. Apaixonado por gastronomia e apresentador do programa na web Giba Bom de Garfo, o campeão, eleito por seis vezes o melhor jogador do mundo, mostrou seus dotes culinários. “Escolhi um cardápio variado que agrade a todos. Tem peixe, carne, camarão, um arroz com coco...”, enumerou ele, ansioso para a avaliação dos colegas. “A Hortência já me cobra esse almoço há tempos”, revelou o ‘chef’, com a mulher, a empresária Malu Daudt (35), os filhos, Patrick (6) e Nicoll (11), de união anterior, e os sócios Danilo Sacramento (37), diretor do Giba Bom de Garfo, e o ilustrador Rafael Meggetto (34), marido da atriz Juliana Boller (29).
“Quero ver se realmente ele é bom no tempero”, provocou Hortência, que, ao lado de Giba e da ex-ginasta Daiane dos Santos (32), integra o time de ouro de comentaristas da Globo na Olimpíada.
Como um ótimo anfitrião, o ex-jogador levou pessoalmente cada prato para a mesa principal. Sorridente, chamou os colegas para experimentar suas delícias. “A romã deu um toque especial na salada”, elogiou Daiane. Medalhista de ouro em Atenas, bronze em Pequim e prata em Londres, no vôlei de praia, Emanuel também aprovou as iguarias servidas. “Já conheço bem o Giba das quadras como um supercampeão, um exemplo. Fora delas, o conheço muito por ser meu conterrâneo, do Paraná, temos até negócios juntos lá. Agora, nessa nova função de chef, vejo que tem muita tranquilidade, paciência, boa vontade de servir. Acho que isso é o principal, o cozinheiro tem de gostar de reunir as pessoas. Disse que ia dar a ele nota 8,5 hoje, para que me convidasse uma segunda vez. Daí, eu daria 9. Na terceira, ele levaria o meu 10”, divertiu-se Emanuel. “Acho importante reunir ídolos. E realmente aqui estão os maiores de várias modalidades, os que fizeram o máximo na sua atividade esportiva. É importante ter esse espírito de união para dar força e sorte aos atletas que vão disputar os jogos esse ano”, acrescentou.
Após muita expectativa, Oscar Schmidt (57), conhecido como Mão Santa, um dos maiores jogadores de todos os tempos, tendo seu nome inclusive incluído no hall da fama do basquete nos EUA, mostrou-se positivamente surpreso com a habilidade do amigo no fogão. “Nunca tinha experimentado um arroz melhor do que o da minha mulher, Maria Cristina”, contou ele, ouro nos Jogos Pan-Americanos em Indianápolis, 1987, quando pela primeira vez uma seleção americana perdeu um jogo em casa. Oscar mostrou ainda que se recupera bem da retirada de dois tumores no cérebro, em 2011 e em 2013. Disposto, ele, que ainda faz quimioterapia, usa do bom humor para comentar sobre sua saúde. “Não faço planos para o futuro e já não guardo mais dinheiro, gasto tudo que ganho. Vivo intensamente o presente, não me irrito com nada, tento levar a vida de forma mais leve”, revelou o craque, feliz em conversar com um dos recordistas de medalhas do País, o ex-velejador Marcelo Ferreira. Ouro em Atlanta, 1996, e em Atenas, 2004, e bronze em Sydney, 2000, ele analisou as possibilidades de pódio da equipe brasileira na modalidade este ano. “Tivemos uma renovação forte na vela feminina, com chances reais de fazer uma bela competição. No masculino, temos o nosso campeão Robert Scheidt e o Jorge Zarif, que é novo, mas tem boas perspectivas”, disse.
Próxima a Marcelo, Leila, bronze em Atlanta e Sydney, além de musa da seleção de vôlei, comemorou o reencontro com a turma. “Maravilhoso ter a oportunidade de estar com pessoas com quem convivi em vilas olímpicas ou em outras competições representando o Brasil. É um momento especial coroado com um almoço maravilhoso. Giba é muito bacana”, elogiou ao lado do casal de ex-nadadores olímpicos Fabíola Molina (40) e Diogo Yabe (35). Dueto que representará o Brasil no nado sincronizado em agosto, Duda Miccuci (20) e Luísa Borges (19) são apostas da nova geração de atletas e também participaram do encontro. Elas ainda atuarão na modalidade por equipe, ao lado das gêmeas Bia e Branca Feres (27). As irmãs voltaram ao time, em 2014, após um afastamento de três anos. “É um sonho participar de uma Olimpíada em casa, no Rio. Essa foi uma das motivações para o nosso retorno”, explicou Branca, que por instantes, virou tiete. “Todos aqui são nossos grandes ídolos”, festejou Bia, que propôs reunir os colegas para fazer uma selfie.