Namoro e brilho no horário nobre
Aos 32 anos, completados no último dia 10, Carol Castro admite que a experiência com o passar dos anos também fez aumentar sua autoestima. “Melhorou muito, principalmente após os 30. Fui me sentindo mais realizada como mulher, me encontrando. Falam do medo dessa idade, claro que tem, depois vem os ‘enta’. Mas procuro não ter neura. Sou toda original de fábrica ainda”, avisa, na Ilha de CARAS. A felicidade da atriz com a fase realça ainda mais sua beleza. “Ao longo do tempo, fui tomando gosto por cuidar da imagem, achar meu estilo, a me olhar mais. Antes, não me preocupava. Também não tinha condições financeiras de ter roupa, bolsa de marca”, conta. Quando o assunto é o coração, mesmo após dois casamentos, Carol diz ainda crer na instituição. “Mas aprendi muito, que preciso vir em primeiro lugar”.
Recentemente, ela assumiu namoro com o violinista Felipe Prazeres (38). “A vida dá muitas voltas e fui surpreendida por ela”.
A estrela, que iniciou no teatro aos 9 anos e despontou na TV como a fogosa Gracinha de Mulheres Apaixonadas, 2003, vem se destacando em diferentes vertentes. Em 2015, teve atuação elogiada na peça Nine, Um Musical Felliniano, sua estreia no gênero, e rodou a comédia Um Suburbano Sortudo, em cartaz nos cinemas. Desde a última segunda-feira, 14, brilha como a sensual cantora de bar Iolanda, grande amor do protagonista Afrânio, papel de Rodrigo Santoro (40), na primeira fase de Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa (84), e direção de Luiz Fernando Carvalho (55). “Ser dirigida pelo Luiz é como dançar com o invisível. Ele consegue chegar a lugares dentro da gente que nem sabíamos existir”, conta. Após 24 capítulos, os papéis do casal serão assumidos por Christiane Torloni (59) e Antônio Fagundes (66).
Como foi esse encontro com o seu namorado, Felipe?
Eu o conheço há 15 anos. Ele é próximo de uma grande amiga minha, a Monica Besser, que também toca e canta. Por isso, nos cruzamos diversas vezes. Está sendo um momento mágico na minha vida, tanto profissional quanto pessoal. Estou feliz!
Qual a qualidade de um homem que você mais aprecia?
Só tem de ser de verdade, íntegro, carinhoso, bem-humorado. Já é meio caminho andado.
Arrepende-se de relacionamentos anteriores?
De nada! São experiências que a vida nos dá. Faz parte!
Qual a maior diferença da Carol que estreou na TV aos 19 anos desta dos dias atuais?
Bagagem. Se, no começo, tivesse a experiência de hoje, talvez direcionasse coisas de outra forma. A diferença é essa calma maior. Quando escolhas são feitas na ansiedade, você não dosa.
Há algo que gostaria de mudar no seu corpo?
Morro de nervoso com cirurgia. Nunca mexi em nada. Se vejo uma coisinha ali que poderia ser melhor, me acabo na academia. Pode ser que um dia precise, mas ainda prefiro ficar ao natural o máximo possível.
Como avalia a sua carreira?
Já entrei nela sabendo como era, porque o meu pai, Luca De Castro, é ator e diretor. E foi o primeiro a falar: ‘Filha, tem certeza?’ Ele sabe que o vi botando dinheiro do bolso para continuar em cartaz com peças. Jamais entrei na profissão esperando glamour, fama. Estou aqui porque amo a minha arte. E sempre tive o pé fincado no chão, o que me ajudou a não ter frustrações e a não esperar demais. Acho que as coisas também acontecem quando tem de ser e no seu tempo.
Como está sendo fazer par romântico com Santoro?
A última novela dele, Mulheres Apaixonadas, foi a minha primeira. Depois, nos cruzamos em outras situações. Ele não mudou nada, continua o mesmo cara educado, solícito, generoso.
E a personagem Iolanda?
Ela é puro amor, delicada e forte ao mesmo tempo. Tenho aprendido com ela a ter paciência, a arte de esperar pelo amor, porque sabe que ultrapassa qualquer barreira, tempo. Essa sua certeza é muito bonita.